Como as sacolas são 100% recicláveis e reutilizáveis, a proibição é, para o SIMPEP, uma alternativa inconsistente e arcaica, já que os meios de reciclagem e de preservação ambiental devem evoluir com as novas tecnologias. Ainda segundo o Sindicato, o problema está no desperdício e no descarte incorreto, que podem ser solucionados com projetos de orientação e de conscientização, além da responsabilidade compartilhada entre a indústria, o varejo, a população e o governo.
Quem vai sofrer o impacto da proibição não será somente a população, que terá uma despesa extra com sacos de lixo, mas também os 6 mil funcionários da cadeia produtiva das sacolas plásticas de São Paulo, que poderão perder seus empregos.
Todas as instituições ligadas ao setor defendem o uso das sacolas plásticas, porém destacam que devem ser fabricadas com a qualidade exigida pela Norma ABNT NBR-14937, porque uma sacola mais resistente inibe a prática de colocar uma sacola dentro da outra para transportar os produtos pesados, além de poderem ser usadas mais vezes.
Sacolas mais resistentes são a base do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, desenvolvido pela Plastivida, INP (Instituto Nacional do Plástico) e a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) para envolver indústria, varejo e população na questão da melhoria na qualidade das sacolas e nas boas práticas de uso e descarte dessas embalagens para evitar o desperdício.
Este projeto tem como meta reduzir em 30% o uso das sacolas plásticas até 2012.
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