sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cai lei que proíbe sacola plástica no varejo em São Paulo

ABC
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a suspensão da lei que proíbe o uso das sacolinhas plásticas nos supermercados e no comércio varejista da cidade de São Paulo.

Com a lei sancionada em maio pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), as sacolinhas plásticas deveriam ser banidas do supermercados da cidade a partir de 1º de janeiro de 2012, tempo dado para os estabelecimentos comerciais adaptarem seus procedimentos de embalagem.

A decisão de suspender a lei foi do desembargador Luiz Pantaleão, que atendeu ainda em junho ao pedido de liminar feito pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico. O argumento é que, além de ineficaz, a lei contraria o direito do consumidor de levar os produtos comprados no comércio.

A Prefeitura de São Paulo recorreu da decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo, que só agora considerou improcedente as alegações e decidiu manter a liminar dada ao sindicato.

Segundo a prefeitura, a Procuradoria do Município vai recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal.

Mesmo que não consiga suspender a decisão até janeiro, os principais supermercados de São Paulo fizeram um "acordo de cavalheiros" para banir o uso das sacolinhas plásticas no Estado a partir de 2012.

Costurado pela Apas (Associação Paulista dos Supermercados) no início do ano, o acordo foi visto como alternativa para contornar os questionamentos jurídicos previstos para a nova lei.

Em outras 20 cidades, o Sindicato da Indústria de Material Plástico teve sucesso ao entrar na Justiça com a ação semelhante para impedir a proibição do uso das sacolinhas plásticas.

Créditos: Toni Sciarretta
Folha de São Paulo

Empresa gaúcha recicla sacos plásticos e cria "Tábua de Plástico"


A reportagem do Jornal Nacional da TV Globo mostra o porque reciclar ao invés de banir.


Santo André e São Bernardo do Campo vetaram lei anti sacolinhas


Na contra-mão do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, as cidades de São Bernardo do Campo e de Santo André, sob a gestão dos prefeitos Luiz Marinho e Aidan Ravin respectivamente, ao invés de proibirem o uso de sacolinhas plásticas (em contraposição aos que apregoam equivocadamente o banimento das sacolas plásticas) estão incentivando o consumo responsável das mesmas, e vetaram a lei de proibição à sacola plástica em seus municípios.

Em São Bernardo, ocorre o início das atividades da Escola de Consumo Responsável de Sacolas Plásticas e de outros Materiais Reaproveitáveis, uma parceria entre a Prefeitura de São Bernardo do Campo, as entidades do setor plástico, do comércio e dos trabalhadores da região, que ocorrerá no mês de novembro, com uma aula inaugural do prefeito Luiz Marinho.

Está aí mais uma oportunidade à seguir, o exemplo de São Bernardo do Campo, que optou em investir na educação da população para o Consumo Consciente, em vez de banir o produto.

Pelo visto, para Alckmin e Kassab é mais fácil banir do que investir em verdadeiras melhorias a população, como construir usinas de reciclagem.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Não existe lei que dita que sacolinhas não podem ser distribuídas nos supermercados

 

Medida contra sacolas plásticas é frágil

30% do lixo coletado no país é composto de material reciclável

Em maio deste ano, o governador Geraldo Alckmin assinou um protocolo de intenção com a APAS (Associação Paulista de Supermercados), no qual ficava previsto que as sacolas plásticas não poderiam ser mais distribuídas pelos supermercados paulistas, a partir do ano que vem. De lá para cá, produtores ligados ao setor de plásticos se mobilizaram, através da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), e derrubaram a decisão em vários municípios do estado.

De acordo com Alfredo Schmitt, presidente da Abief, existe um equívoco da população, tanto em relação aos malefícios da sacolas plásticas quanto ao protocolo de intenção assinado pelo governador, que muitos acham que é lei. “Está se prestando um desserviço à população, culpando as sacolinhas plásticas pela poluição das águas e do solo no Brasil. Só para se ter uma ideia, elas representam apenas 0,2% de todo lixo urbano do país. Há problemas maiores que não estão sendo levados em conta nessa decisão do governo. Já com relação ao protocolo de intenção, ele está sob liminar no município de São Paulo. Não existe lei que dita que as sacolinhas não podem ser distribuídas nos supermercados”, esclarece.

Para Schmitt, as políticas públicas, que não incentivam a reciclagem, e o hábito e a falta de informação da população quanto ao descarte correto de materiais, são bem mais prejudiciais ao meio ambiente do que propriamente as sacolinhas. “Se os governos municipais e estaduais se preocupassem mais com coleta e destinação correta do lixo, com campanhas de incentivo e esclarecimento, com certeza a poluição diminuiria em nosso país. Culpar um produto e um setor específico não é o caminho, com certeza”, afirma.

Segundo o Instituto Akatu, cerca de 30% de todo o lixo coletado no país é composto de materiais recicláveis como papel, vidro, plástico e latas. Tirar esses materiais do lixo traz uma série de vantagens. Uma delas em recursos naturais e de energia que se faz com a reciclagem. A reciclagem de 100 toneladas de plástico, por exemplo, evita o uso de 1 tonelada de petróleo.

Outro questionamento que se levanta é que, mesmo que se retire as sacolas do supermercado, a população continuará consumindo o produto, que não será mais gratuito, como hoje é. “Não existe melhor embalagem para se colocar lixo”, afirma Schmitt. Para ele, a população trocará seis por uma meia dúzia mais cara, só isso. “O material continuará a ser usado em outros produtos manufaturados pela indústria: frascos de cosméticos, medicamentos, embalagens diversas, garrafas de refrigerantes, além de uma infinidade de outros itens. Retirar um material que pode ser apara de outros plásticos não é solução nenhuma.”

Boa parte dos produtores de sacolinhas usa os refugos plásticos como matéria-prima. Em geral, eles compram de cooperativas de catadores, do refugo dos supermercados, do comércio e da indústria, impedindo que o material já utilizado seja descartado em aterros sanitários ou em locais impróprios.

Somente um fabricante de sacolinhas plástica retira 250 toneladas mês de material que poderia ir para o aterro, como ele mesmo diz: “Minha empresa retira da natureza 250 toneladas de aparas plásticas mensalmente, que compro dessas cooperativas e transformo em sacolas plásticas”, informa.

Outro fabricante acrescenta que, mesmo com a liminar, os produtores estão preocupados, pois o setor, que emprega 357 mil pessoas no país foi demonizado. “Depois da assinatura do protocolo de intenção do governo, a sacolinha plástica virou o vilão número 1 do mundo. Me sinto um bandido por produzi-las”, diz.

O mesmo informa que os produtores de plástico se uniram para produzir um vídeo de esclarecimento à população, que será divulgado em algumas mídias. O objetivo é esclarecer a população sobre o produto para minimizar a má fama atribuída a ele nesses últimos meses.

Créditos: Nanci Dainezi (Folha de Alphaville)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

APRESENTAÇÃO

Atuando a mais de 20 anos no mercado oferecendo sempre uma excelente qualidade em embalagens plásticas flexíveis, agregando mais valor a sua marca, prestando um atendimento excepcional e personalizado de acordo com as necessidades de seus clientes. 
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Desenvolvemos vários modelos de sacolas:

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Sacolas Alça Vazada

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As Sacolas Alça Vazada (boca triste, boca reta, etc.) estão entre as sacolas utilizadas pelas lojas de shopping, calçados, vestuário, boutiques, cosméticos, perfumaria, farmácias entre outros.

Também são destinadas as feiras de negócios e eventos para distribuição de brindes e catálogos.

Podem ser impressas ou lisas (sem impressão) são muito resistentes e totalmente recicláveis.

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Sacolas Alça Fita

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Sacolas alça fita são muito utilizadas por boutiques, lojas de shopping e também em feiras de negócios, congressos e eventos para divulgação de produtos e marcas e distribuição de brindes.
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Sacolas alça camiseta são as mais “populares” e tradicionais sacolas usadas pelo comércio em geral.

Lembram uma camiseta regata, por isso levam o nome sugestivo de alça camiseta. São conhecidas também como “sacolinhas de supermercado”.

São totalmente recicláveis e atendem lojas de shopping, calçado e vestuário, boutiques, lojas de cosméticos, perfumaria, vídeo-locadora entre outras.

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Sacolas Alça Cadeado

Sacolas alça cadeado

  
Sacolas alça cadeado também conhecida como sacola alça ombro pelo design dela ser ideal para levar pendurada ao ombro.

Tem o conceito de sacolas “chic” e são muito utilizadas por boutiques e lojas de shopping.

Embora sejam menos usadas em feiras de negócios e eventos alguns de nossos clientes preferem pelo fato delas serem diferenciada das outras sacolas.

Como todas as outras sacolas de plástico, essa também é 100% reciclável.

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Convidamos você a ler a matéria sobre o plástico oxi-biodegradável clicando aqui.
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São ideais para divulgar o seu comércio.

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Sacos PE e PP

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Trabalhamos com uma diversificada linha de embalagens plásticas flexíveis, entre elas fabricamos sacos plásticos.
Nossos sacos são confeccionados em alta ou baixa densidade lisos (sem impressão) ou personalizados (impressos).
• PE (Polietileno)
• PP (Polipropileno)
• PEAD (Polietileno de Alta Densidade)
• PEBD (Polietileno de Baixa Densidade)
Sacos tipo fronha, com sanfonas, coloridos, natural, em diversos tamanhos e espessuras para diversas aplicações.
Material totalmente reciclável.

Orçamentos: (11) 4054-2237

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Bobinas Plásticas

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Trabalhamos com uma ampla gama de Bobinas Plásticas em Polietileno (PE) e Polipropileno (PP) pigmentadas ou transparentes, lisas ou impressas.
  • Bobina Açougue
  • Bobina Canela
  • Bobina Comunicação Visual
  • Bobina Cristal
  • Bobina em Polietileno
  • Bobina PEBD folha tubular
  • Bobina PEAD folha tubular
  • Bobina em Polipropileno / PP
  • Bobina lisa e Impressa / Plástico Impresso
  • Bobina Plástica
  • Bobina Refilada
  • Bobina Sanfonada
  • Bobina Tubular
Nossas bobinas são 100% recicláveis. Plástico é 100% reciclável.

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Sacos Plásticos

Estadão: Reflexão sobre consumo e sacolas plásticas.

As sacolas plásticas e os engodos ambientais
Por Denner Giovanini
 
Muito bem. Muito bonito. E muito inútil e ardiloso também.

Inútil por que em momento algum essas companhas instigam o consumidor a refletir sobre o seu padrão de consumo. Sobre a real necessidade de adquirir esse ou aquele produto.

Ardiloso por que, na base dessas campanhas, está um preceito muito caro para as empresas: o consumo. Então, munidos de apelos sentimentais, os marqueteiros se lançam a convencer o consumidor a comprar produtos ecologicamente corretos. Eu disse, e repito: comprar!

E ai está o segredo que sustenta o interesse da maioria das empresas nessa onda ambientalmente correta: comprar mais. Elas descobriram um novo filão para aumentar as suas vendas e, de quebra, ainda dão um suporte psicológico para que o consumidor possa gastar seu dinheiro acreditando que o está fazendo por uma boa e justa causa.

Aposto que o leitor nunca viu um anúncio dizendo: Você vai trocar de carro? Não, não faça isso. Será que o seu carrão não dura mais um pouco? Faça revisão, mas não compre um novo agora não. A realidade é outra. A mensagem do anunciante é: COMPRE o novo carro X que polui menos! COMPRE o xampu Y que é feito com essências da Amazônia. COMPRE. COMPRE. COMPRE.

Lamento caro leitor, mas na onda do politicamente correto, você faz o papel de trouxa. Ou pelo menos é assim que muitas empresas e certas ONGs enxergam você.

E o que as sacolas plásticas tem a ver com isso?

Elas, as sacolas plásticas, ilustram bem o sentido mercantilista por trás de tais campanhas ecológicas. Elevadas a categoria de vilãs da ecologia, as sacolinhas mereceram até um contra-ataque governamental: a campanha “Saco é um saco”, do ministério do Meio Ambiente, na época em que o seu titular era o ministro Colete Minc.

Pois bem. Nem vou entrar no espetacular e elaboradíssimo mérito criativo do nome dessa campanha. Mas o fato é que se gastou dinheiro público para convencer o consumidor a pagar por algo que antes ele tinha de graça, ou quase isso: sai a sacola plástica e entra a ecológica EcoBag!

Os supermercados agradeceram de joelhos. Agora podem vender EcoBags coloridas, e aumentar seus lucros, ao invés de disponibilizar para o consumidor as tais sacolinhas.

Mas uma vez, muito bem. Muito bonito. Só que inútil e ardiloso.

Ardiloso por que o Ministério do Meio Ambiente optou por seguir, mais uma vez, o caminho da espetacularização e do apelo midiático ao invés de promover a reflexão ambiental no consumidor. Para o MMA, foi mais fácil colocar a culpa das desgraças ambientais brasileiras nas pobres sacolinhas, do que investir em educação ambiental nas escolas.

Inútil por que esse tipo de campanha, apesar de ter receptividade na sociedade, não contribui em nada para melhorar os nossos índices de qualidade ambiental. Pode, inclusive até piorar.

É o que aponta um sério estudo da Agência Ambiental britânica, divulgado esse ano. O documento aponta que o PEAD (Polietileno de Alta Densidade), utilizado para fabricar as sacolas plásticas, é muito menos nocivo ao meio ambiente do que as matérias – primas utilizadas na fabricação das Ecobags. E põe menos nocivo nisso: o PEAD é 200 vezes menos prejudicial ambientalmente e emite apenas um terço de CO2 se comparado as Ecobags.

Para quem desejar conhecer melhor o relatório do governo britânico, basta acessar:

http://publications.environment-agency.gov.uk/dispay.php?name=SCHO0711BUAN-E-E

Concorde ou não o leitor, o fato é que nos faltam políticas públicas eficientes e honestas para enfrentarmos os desafios ambientais que temos pela frente. No meio ambiente ainda está valendo a máxima da política: fazer esgoto ninguém quer por que não aparece e, consequentemente, não rende votos.

Continua sendo mais fácil, e mais convincente, fazer campanhas inúteis e passageiras, do que investir em reciclagem ou em legislação de resíduos sólidos. É mais vantajoso culpar sacolinhas plásticas do que multar (e desagradar) empresas mentirosas e irresponsáveis ambientalmente.

Não estou aqui fazendo apologia da sacola plástica. Longe disso. Mas até hoje não consegui ter coragem para colocar o cocô do meu cachorro ou o lixo da minha cozinha dentro de uma Ecobag!
 
Fonte: Estadão
 
O autor Denner Giovanini é ambientalista e documentarista cinematográfico. É membro do Conselho Global contra o Comércio Ilegal Mundial, mantido pelo G20 e ONU. Produz séries e documentários para cinema e TV. http://www.denergiovanini.com.br/

Vídeo: Desabafo da sacola plástica.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sacolas plásticas: educar para usar.

Jornal O SUL publica matéria:

O problema não é o produto, mas o que se faz com ele.


Clique na imagem para ampliá-la.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

População prefere sacolas plásticas nas compras aponta Datafolha


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84% dos consumidores preferem sacolas plásticas

Pesquisa Datafolha revela que 84% dos consumidores apontam as sacolas plásticas como meio mais frequente para carregar as compras. Em segundo lugar, aparece a sacola de pano e nylon, com 11%, seguida de carrinho de feira, 3%, e caixa de papelão, 2%. O Datafolha mostra, ainda, que 82% não concordam com o pagamento pelo uso das sacolas plásticas.



Dos entrevistados, 81% concorda  que a cobrança pelas sacolas plásticas daria mais lucro para o comércio; 57% concorda que a proibição da distribuição das sacolas prejudicará a população; 96%, que o comércio distribua sacolas biodegradáveis, caso as sacolas plásticas sejam proibidas.



A pesquisa mostra que, de cada dez pessoas entrevistadas, cinco consideram as sacolas plásticas o melhor meio para transportar as compras. Sacolas de pano, nylon e de feira são apontadas como a melhor opção por 27% dos entrevistados, seguidas de carrinhos de feira, 12%, caixa de papelão, 6%, sacolas de papel, 3% e outros meios, 2%. Para os que dizem que as sacolas plásticas são o melhor meio de transporte para as compras, a resistência da embalagem e sua reutilização são apontadas como as razões para a escolha. “Por serem duráveis, resistentes, higiênicas, inertes, 100% recicláveis e oferecerem economia e praticidade ao consumidor é que as sacolas plásticas são apontadas como a preferência da população”, afirma Alfredo Schmitt, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief).



Caso as sacolas fossem proibidas, 64% entendem ser obrigação do comércio fornecer gratuitamente alternativas para transportar as compras e somente 10% acham que o comércio deveria vender outro tipo de sacola.



O Datafolha mostra que 88% dos usuários de sacolas plásticas costumam reutilizar essas embalagens, 7% descartam e 6% dizem que mandam para reciclagem.



Em questão que permitia múltiplas escolhas, os entrevistados que reutilizam as sacolas indicaram como finalidade do reuso o acondicionamento de lixo (96%), o recolhimento de sujeira de animais (51%), a utilização para transportar outros objetos (66%),  o uso para separar o lixo a ser levado à reciclagem (39%), para armazenar mantimentos (26%), guardar roupas (17%) ou a utilização como matéria prima para confeccionar outros produtos (4%).



Feitas de polietileno, as sacolas plásticas são 100% recicláveis. Porém, o Datafolha mostra que a maior parte da população desconhece esse fato. Somente 38% respondeu que as sacolas plásticas são recicláveis. Para 45% da população, as sacolas não são recicláveis e 17% não soube responder. “Para que se garanta o direito do consumidor, de escolher a melhor embalagem para carregar as compras e ao mesmo tempo a preservação do meio ambiente, acreditamos que a educação é a saída que vai garantir o uso consciente e o descarte correto das sacolas plásticas”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida instituto Sócio Ambiental dos Plásticos.



Objetivo e metodologia da pesquisa



Realizada entre os dias 3 e 7 de maio de 2011, a pesquisa do Datafolha teve como objetivo descobrir a relação do consumidor com as sacolas plásticas de uso doméstico, desde o momento de sua aquisição, no varejo, até o descarte final.  A pesquisa foi realizada na região metropolitana de São Paulo, na cidade do Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. O trabalho foi desenvolvido no âmbito quantitativo, com abordagem pessoal dos entrevistados, em pontos de fluxo populacional. As entrevistas foram aplicadas com questionário estruturado e tempo médio de 20 minutos para cada pessoa. Foram ao todo 1123 entrevistados, entre homens e mulheres com idade a partir de 16 anos, pertencentes a todas as classes econômicas. Para a composição total da amostra, o Datafolha ponderou os resultados de acordo com o peso das cidades, considerando o universo pesquisado. (fonte IBGE/Censo 2000). A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sacos e Sacolas

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Justiça concede liminar contra lei de sacolas plásticas

O Tribunal de Justiça derrubou, em caráter liminar, a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados na cidade de São Paulo.

A decisão foi tomada na quarta-feira (29/06) e publicada ontem no "Diário da Justiça".

A lei havia entrado em vigor em maio, mas garantia um período de adaptação aos estabelecimentos comerciais até 31 de dezembro.

O procurador-geral do município, Celso Coccaro, afirmou que a prefeitura ainda não foi notificada, mas que irá recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal.

O Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo foi quem entrou com a ação contra a prefeitura e a Câmara Municipal. A instituição acionou a Justiça em outras 20 cidades por causa de leis que proíbem as sacolinhas.

O desembargador Luiz Pantaleão, que concedeu a liminar, não quis falar sobre o assunto. A ação ainda será julgada pelo órgão especial do Tribunal de Justiça.

Fonte: Folha.com

A verdade sobre as sacolas plásticas (spot 1)

Sacolas retornáveis - um risco à saúde pública

Por  Alfredo Schmitt    30/06/2011 09:48

A preocupante contaminação de milhares de pessoas pela bacteria  Escherichia coli e a ocorrência de dezenas de mortes, no Hemisfério Norte, suscita urgente reflexão sobre a campanha que se faz no Brasil contra a utilização de sacolas de plástico. Como se sabe, elas têm sido o bode expiatório do meio ambiente, dentre todos os resíduos sólidos, antes mesmo de se aplicar a nova legislação federal sobre o tema. Leis restritivas são aprovadas em estados e municípios, à revelia da Constituição, e se celebram acordos para extingui-las. Contudo, de modo comprovado, elas são as embalagens mais higiênicas para o transporte de alimentos.

Em junho de 2010, conclusivo estudo da Universidade do Arizona (EUA) referendou os alertas que já vínhamos fazendo quanto ao perigo de contaminações cruzadas pela E. Coli em sacolas retornáveis de supermercados. Não se pode afirmar ser essa a causa da atual epidemia, que já afetou 13 países europeus, os Estados Unidos e o Canadá. Contudo, considerando a constatação científica anterior, não se deve correr qualquer risco. Afinal, estamos falando de saúde pública e vidas humanas.

Referindo-se àquele estudo, Charles Gerba, professor de Ciências Ambientais na Universidade do Arizona e coautor do trabalho, foi taxativo: “Os resultados sugerem uma ameaça séria à saúde pública, especialmente por bactérias coliforms, como a E. coli, detectadas nas sacolas analisadas”.

Assim, é fundamental rever a campanha e as legislações inconstitucionais que se têm voltado contra as sacolas de plastico no Brasil. Reutilizáveis, dentre outras aplicações, no acondicionamento do lixo domestico, seu uso correto deve ser objeto de educação ambiental e campanhas de orientação, como se prevê para todos os itens abrangidos pela nova Lei dos Resíduos Sólidos.

Não é correto e justo que, embora o estudo norte-americano fosse bastante conhecido em nosso país desde o ano passado, associações de supermercados, aliadas a alguns governantes e parlamentares, tentem impor à sociedade as sacolas retornáveis, suscetíveis à contaminação e a serem pagas pelos consumidores. A gravidade do problema está evidente na epidemia ocorrida no Hemisfério Norte. É inadmissível colocar em risco a saúde pública. Portanto, é prudente rediscutir o assunto no Brasil, antes que ocorra mal maior.

Não se pode ser irresponsável ante um perigo amplamente conhecido. Desde meus tempos de aluno de Química Industrial essa questão gerava preocupações. À época, já me chamava a atenção a agressividade da E. coli. Quando estagiário de uma empresa de laticínios, analisava com todo o cuidado a contagem das colônias desse microorganismo, presentes nos produtos. Será que os supermercados desconhecem um tema corriqueiro até mesmo para estudantes? O pior é que a população é que pagará (literalmente) para ver…

Direto na fonte, clique aqui

terça-feira, 21 de junho de 2011

Separe o lixo e acerte na lata

Ministério do Meio Ambiente lança campanha sobre separação de lixo.


Campanha nota dez.
Esperamos muitas outras campanhas educativas como essa.
Educar é o primeiro passo.

Reciclar você

Vídeo mostra realidade de quem vive de reciclagem.



Se as caixas de papelão forem destinadas na substituição das sacolinhas plásticas, o que será das pessoas que vivem de reciclagem? 

Descarte de lixo em Barcelona

Veja como países de primeiro mundo, como a cidade de Barcelona na Espanha, descartam o lixo produzido preocupando-se principalmente com a reciclagem. A reportagem é da TV Globo.


Educação, tecnologia e responsabilidade ambiental.

Onde estão as usinas de reciclagem brasileiras?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bobinas de Plástico Bolha

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SIMPEP alerta para os impactos da proibição da sacola plástica

Referente ao Projeto de Lei aprovada na cidade de São Paulo, o SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Paraná – ressalta a importância do plástico na contemporaneidade e da necessidade de implantação de políticas de reciclagem adequadas ao perfil do homem moderno.

Para evitar contaminações, os órgãos de saúde do país recomendam que o lixo seja devidamente embalado com o plástico. Sendo assim, uma pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo pela população brasileira. O SIMPEP destaca que a proibição apenas vai forçar o consumidor a comprar sacos de lixo, um custo a mais para milhares de familias que muitas vezes já sofrem para manter seu orçamento.

As características da sacola plástica confirmam a diversidade de maneiras de utilização pela população. Por elas serem econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, a pesquisa do Ibope ainda comprova que 71% das donas de casa consideram a sacolinhas de plástico como o meio ideal para transportar suas compras.

Como as sacolas são 100% recicláveis e reutilizáveis, a proibição é, para o SIMPEP, uma alternativa inconsistente e arcaica, já que os meios de reciclagem e de preservação ambiental devem evoluir com as novas tecnologias. Ainda segundo o Sindicato, o problema está no desperdício e no descarte incorreto, que podem ser solucionados com projetos de orientação e de conscientização, além da responsabilidade compartilhada entre a indústria, o varejo, a população e o governo.

Quem vai sofrer o impacto da proibição não será somente a população, que terá uma despesa extra com sacos de lixo, mas também os 6 mil funcionários da cadeia produtiva das sacolas plásticas de São Paulo, que poderão perder seus empregos.

Todas as instituições ligadas ao setor defendem o uso das sacolas plásticas, porém destacam que devem ser fabricadas com a qualidade exigida pela Norma ABNT NBR-14937, porque uma sacola mais resistente inibe a prática de colocar uma sacola dentro da outra para transportar os produtos pesados, além de poderem ser usadas mais vezes.

Sacolas mais resistentes são a base do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, desenvolvido pela Plastivida, INP (Instituto Nacional do Plástico) e a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) para envolver indústria, varejo e população na questão da melhoria na qualidade das sacolas e nas boas práticas de uso e descarte dessas embalagens para evitar o desperdício.

Este projeto tem como meta reduzir em 30% o uso das sacolas plásticas até 2012.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Banimento é um caminho ou uma falta de visão sistêmica?

• Perguntamos: deveríamos banir as sacolas ou promover ações em favor de seu uso responsável? Imagine se baníssemos tudo o que é moderno e que ao mesmo tempo tenha algum impacto ambiental. Voltaríamos aos primórdios, com baixa qualidade e baixa expectativa de vida e com epidemias que, atualmente, só fazem parte dos livros de história e total falta de higiene no contato com os alimentos.

• Na sociedade contemporânea, a melhor forma de usufruir dos benefícios (conforto, praticidade, economia, segurança e qualidade de vida) a que todos temos direito é utilizar este ou qualquer outro produto de forma responsável, o que significa aplicar o conceito ambiental, reconhecido internacionalmente, dos 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

• A sacola plástica é 100% reciclável e, quando feita dentro de norma, mais resistente, pode e deve ser reutilizada – até mesmo para novas compras em supermercado - sem onerar o consumidor. Hoje, o Brasil conta com uma indústria de reciclagem de plásticos ociosa em mais de 30% uma vez que o país não conta com processos de coleta seletiva adequados para que menos materiais que podem ser reutilizados acabem nos lixões e aterros.

• Acreditamos que a população não pode ser penalizada – seja com cobranças extras, com a geração de novas despesas com sacos de lixo, ou mesmo com a perda e empregos na cadeia produtiva das sacolas plásticas (que hoje garante em São Paulo cerca de 6 mil empregos diretos).

• A saída está na educação e na responsabilidade compartilhada – indústria, varejo, população e governo fazendo sua parte para adequar a questão do consumo e do descarte.

Posicionamento frente ao projeto de lei da sacolinha em SP

• No dia 17 de maio, a Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou o Projeto de Lei 496/2007, que dispõe sobre a proibição da distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas aos consumidores em todos os estabelecimentos comerciais da capital. O PL define que os estabelecimentos comerciais devem estimular o uso de sacolas reutilizáveis, confeccionadas com material resistente e que suportem o acondicionamento e transporte de produtos e mercadorias em geral.

• São Paulo é o maior centro consumidor do país e sofrerá com a penalização: perda de movimentação no comércio, empregos em risco na cadeia produtiva, além da penalização da população em si e do meio ambiente.

• As sacolas plásticas são apontadas incorretamente como sendo causadoras de impacto ambiental, quando na verdade o problema não reside nelas e sim no desperdício, no descarte incorreto e na falta de uma política adequada de reciclagem de resíduos pós-consumo.

• Não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. Econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis. Pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo, 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras e 75% das donas de casa são a favor do seu fornecimento pelo varejo.

• Embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações. A sacola plástica é reutilizada pelo consumidor para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa higiene, economia e atitude ambientalmente responsável. Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo, o que irá gerar custo adicional às famílias.

• Ambientalmente, as sacolas plásticas são comprovadamente as mais amigáveis. Estudo encomendado pelo governo britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas mostrou que a sacolinha de plástico tem melhor desempenho ambiental em 8 das 9 categorias avaliadas. Outro importante dado é que ela apresenta a menor geração de CO2 em seu processo produtivo, além de consumir menor quantidade de matéria-prima frente às outras opções.

• Com isso em vista, acreditamos que o combate ao desperdício a partir da educação: conscientização sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável das sacolas plásticas é o caminho adequado.

• Defendemos que as sacolas plásticas sejam utilizadas sim, porém fabricadas com a qualidade exigida pela Norma Técnica ABNT NBR-14937. Isso porque as sacolas mais resistentes inibem a prática de se colocar uma sacola dentro da outra para transportar produtos mais pesados ou utilizar somente a metade de sua capacidade, além, de poderem ser usadas mais vezes, mesmo para as compras em supermercados.

• Essas sacolas mais resistentes são a base do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, desenvolvido pela Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), para envolver indústria, varejo e população na questão da melhoria na qualidade das sacolas e nas boas práticas de uso e descarte dessas embalagens.

• Com uma sacola dentro da norma e com a educação da população para o uso e descarte adequados dessas embalagens o desperdício é combatido. O consumidor pode levar sua sacola plástica mais de uma vez ao supermercado, depois disso dar a ela outras finalidades (embalar alimentos, carregas produtos molhados na bolsa, recolher as fezes de animais domésticos ou mesmo usar como saco de lixo)

• Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa traz resultado notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010. Mesmo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) reconhece o esforço como inovador, consistente e equilibrado. O Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas até 2012.

• Na capital paulista, as redes de varejo signatárias do Programa, como o Pão de Açúcar, por meio da educação do consumidor, já reduziram significativamente o desperdício, graças a distribuição de sacolas dentro de normas e do trabalho de educação do consumidor.

• As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

3,9 bilhões de sacolas a menos em 3 anos

O Programa de Consumo Responsável de Sacolas Plásticas conseguiu reduzir 3,9 bilhões de unidades no Brasil, sem precisar proibi-las. Acompanhe a reportagem:


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Posicionamento da Indústria frente ao banimento das sacolas em SP

Posicionamento da indústria frente ao acordo da APAS e governo do estado de São Paulo

• O Governo de São Paulo e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) anunciaram um acordo com vistas ao banimento de sacolas plásticas no Estado até o final do ano. Segundo o anúncio, os supermercados deixarão de distribuir estas sacolas. No lugar, irão vender sacolas plásticas feitas de material biodegradável a R$ 0,19 e sacolas retornáveis (ráfia, algodão etc.). Também se comprometerão a disponibilizar caixas de papelão usadas.

• As sacolas plásticas são apontadas incorretamente como sendo causadoras de impacto ambiental, quando na verdade o problema não reside nelas e sim no desperdício e no descarte incorreto de uma parte das sacolas.

• Por isso, defendemos que o consumidor não seja penalizado desnecessariamente com cobranças extras pelas sacolas.

• Defendemos a livre escolha do consumidor sobre a melhor embalagem para cada finalidade.

• Defendemos o combate ao desperdício a partir da educação: conscientização sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos plásticos.

• A sacola plástica é reutilizada pelo consumidor para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa higiene, economia e atitude ambientalmente responsável. Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo? Embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.

• Não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. Econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis. Pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo, 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras e 75% das donas de casa são a favor do seu fornecimento pelo varejo.

• O casamento das sacolas plásticas com a preservação do meio ambiente pode ser observado no estudo encomendado pelo governo britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado. Este estudo mostrou que a sacolinha de plástico tem melhor desempenho ambiental em 8 das 9 categorias Avaliadas. Outro importante dado é que ela apresenta a menor geração de CO2 em seu processo produtivo, além de consumir menor quantidade de matéria-prima frente às outras opções.

• Assim, o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas foi desenvolvido pela Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), para envolver indústria, varejo e população na questão da responsabilidade. O Programa parte do princípio que é direito do consumidor escolher a melhor embalagem para carregar suas compras.

• O resultado dessa iniciativa tem sido notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010. Mesmo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) acaba por reconhecer em seus números de redução do desperdício das sacolinhas que a maior parte dela foi obtida pelo nosso Programa: inovador, consistente e equilibrado.

• Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas, marca que já foi ultrapassada, por exemplo, pelo Pão de Açúcar, com a implantação do Programa em suas lojas no Brasil.

• As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País.

• Perguntamos: deveríamos banir as sacolas ou promover ações em favor de seu uso responsável? Imagine se baníssemos tudo o que é moderno e que ao mesmo tempo tenha algum impacto ambiental. Voltaríamos aos primórdios, com baixa qualidade e baixa expectativa de vida e com epidemias que, atualmente, só fazem parte dos livros de história e total falta de higiene no contato com os alimentos.

• Na sociedade contemporânea, a melhor forma de usufruir dos benefícios (conforto, praticidade, economia, segurança e qualidade de vida) a que todos temos direito é utilizar este ou qualquer outro produto de forma responsável, o que significa aplicar o conceito ambiental, reconhecido internacionalmente, dos 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

• No caso das sacolas plásticas isso é possível quando estas são feitas com a qualidade exigida pela Norma Técnica ABNT NBR-14937. Sacolas mais resistentes inibem a prática de se colocar uma sacola dentro da outra para transportar produtos mais pesados ou utilizar somente a metade de sua capacidade.

• Essas sacolas mais resistentes também podem ser reutilizadas mais vezes em diversas aplicações como para guardar roupas, transportar objetos, guarda-chuvas, embalar todo tipo de produto, entre muitas outras. Ao final de sua vida útil, a destinação adequada das sacolas para a reciclagem ou para embalar o lixo doméstico - fator primordial para saúde pública - garante que elas não serão encontradas no meio ambiente.

• Quando se fala em preservação ambiental e consumo responsável, não se trata de uma ação isolada. Além da redução no desperdício e da reutilização, também abordamos a coleta seletiva e a reciclagem (mecânica e energética).

• A palavra biodegradável é sedutora – dá a entender que o plástico poderia ser descartado de qualquer forma que acabaria sumindo – o que não é verdade e deseduca a população. Ele não se biodegradará, pois no Brasil não existem usinas de compostagem.

• A biodegradabilidade também compromete irremediavelmente a reciclagem dos plásticos convencionais. Para que isso não aconteça, na hora do descarte, os plásticos biodegradáveis devem ser separados dos convencionais. Portanto, reforçamos que sem a educação da população a questão da preservação ambiental fica comprometida.

• A sacola plástica é 100% reciclável e, quando feita dentro de norma, mais resistente, pode e deve ser reutilizada – até mesmo para novas compras em supermercado - sem onerar o consumidor.

Banir material plástico não é consenso entre ambientalistas

É glorioso que exista, no começo deste século, uma noção inédita de que o planeta não é uma lixeira sem fundo. Bem ou mal, o discurso verde pegou.
Não é consenso, porém, que banir as sacolinhas seja uma vitória ambiental. Existem pelo menos três questões importantes que são levantadas pelos ambientalistas.
A primeira se refere ao fato de que as sacolinhas representam fração bem pequena do lixo nacional: 1,29%.
Certamente as sacolinhas criam problemas sérios, como entupimentos na rede de esgoto e danos à vida marinha. Mas é necessário tomar cuidado para não torná-las um bode expiatório ambiental, deixando em segundo plano questões mais importantes, como o aquecimento global ou o desmatamento.
Corremos o risco de ver o sujeito que vai ao mercado com a sua camionete movida a diesel se considerando ecologicamente correto por usar uma ecobag.
Nas palavras do cientista ambiental britânico James Lovelock, a preocupação atual com as sacolas é como estar no Titanic afundando e se preocupar em "reorganizar as cadeiras no convés".
A segunda crítica é que as sacolas vão ser substituídas por outras, biodegradáveis, feitas a partir de milho.
Elas se decompõem rapidamente, algo maravilhoso, mas há de questionar até que ponto vale a pena usar comida para fazer sacolas, inflacionando alimentos.
A última questão se refere a quem vai pagar a conta. Quem assinou o acordo foram os supermercados e o governo estadual, mas o custo ficará para o consumidor.
Cada sacolinha de milho vai custar R$ 0,19. Hoje, os mercados incorporam ao preço dos produtos o custo das sacolinhas. Isso vai ser devolvido ao cliente?
Em tempos de marketing verde, parece que os supermercados ganharam uma oportunidade única de reduzir custos e, de brinde, vender uma imagem de ecologicamente corretos.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2604201105.htm

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sacos de lixo encarecem o orçamento familiar

Sacos de lixo entram na lista de compras e encarecem orçamento

Aquisição do produto entra no foco das donas de casa e pesa no orçamento. Diferença de preços chega a 85,7% em BH

Com o fim da distribuição das sacolas plásticas em Belo Horizonte, a embalagem para o lixo entrou na lista de compras e já pesa no orçamento doméstico. Levantamento do site Mercado Mineiro em 10 supermercados da capital mostra que o preço médio encontrado pelo produto reciclado de 50 litros, com 30 unidades, é de R$ 17. A variação de preços é alta e chega a 85,7%, uma vez que o pacote de sacos de lixo é vendido entre R$ 11,79 e R$ 21,90 na cidade. Fabricantes acreditam que o valor do produto permaneça estável. A expectativa é de que não seja registrada nenhuma alta forte na procura pelos saquinhos, pois a população de baixa renda deve retomar ao velho hábito de dispensar o lixo sem acondicioná-lo em embalagens de polietileno.

A dona de casa Heloísa Machado acrescentou a embalagem plástica à sua lista de supermercado. Ela pagou pelo produto reciclado pouco mais de R$ 20 e, mesmo podendo arcar com o custo extra, observa que não são baratas. Ela conta que para fazer o produto render, está utilizando a capacidade máxima das embalagens. “Passei a dispensar o lixo a cada dois dias, ao invés de diariamente.”

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens de Plástico (Abief), Alfredo Schmitt, o crescimento da demanda pelo produto nas classes A e B não será suficiente para fazer o preço cair. “As famílias mais pobres que recebiam a sacolinha de graça não vão gastar em média R$ 15 por mês para comprar sacos plásticos. O impacto na produção da indústria vai ser bastante grande.”

Aos 82 anos, Lia Orlandi França é voluntária em trabalhos sociais em regiões de baixa renda. Moradora de um ponto nobre de BH, ela observa que o hábito da reciclagem e reaproveitamento ainda é tímido até mesmo em locais que contam com a coleta seletiva. “Estou muito preocupada. Não vejo investimentos na educação da população. Com o fim das sacolas, ninguém está ensinando aos mais pobres como lidar com seu lixo”, diz. Ela recicla os resíduos domésticos há vários anos.


A babá Angélica Ferreira não compra os sacos para lixo porque, segundo ela, o volume de sacolinhas que recebia no comércio era muito grande e ainda conta com algum estoque. Ela se assustou ao verificar na gôndola o preço do item. “É muito caro, não é acessível para todos.” Angélica diz que a partir de agora vai reaproveitar o máximo que puder as embalagens que tiver em casa.

Um grande gargalo dos sacos plásticos é a coleta seletiva. Em Belo Horizonte, a medida atinge o percentual de 10% e é criticada por especialistas. Ronaldo Gusmão, coordenador-geral da Conferência Latino-Americana sobre Sustentabilidade (Ecolatina) comenta que sem uma coleta ampla o plástico das embalagens vai parar no aterro, e assim como as sacolas, ficará no meio ambiente por mais 400 anos.


Qual é a diferença?

Sacos de plástico (de lixo)
>> Como as sacolas proibidas, são produzidos de polietileno e permanecem no meio ambiente por até 400 anos.
>> A vantagem é que como podem ser reciclados, se houver coleta seletiva deixam de ir para o aterro sanitário. (Nosso blog lembra que as sacolas proibidas também são 100% recicláveis)
>> Custo médio para o consumidor: R$ 17 (50 litros/30 unidades).


Sacolas compostáveis
>> O produto é o único permitido em Belo Horizonte.
>> Prometem uma decomposição em 180 dias.
>> São produzidas a partir do amido do milho.
>> Custo para o consumidor: R$ 0,19 a unidade para seis quilos


Fonte: Estado de Minas - Econômia

Banir plástico não é consenso entre ambientalistas

É glorioso que exista, no começo deste século, uma noção inédita de que o planeta não é uma lixeira sem fundo. Bem ou mal, o discurso verde pegou.
Não é consenso, porém, que banir as sacolinhas seja uma vitória ambiental. Existem pelo menos três questões importantes que são levantadas pelos ambientalistas.
A primeira se refere ao fato de que as sacolinhas representam fração bem pequena do lixo nacional: 1,29%.
Certamente as sacolinhas criam problemas sérios, como entupimentos na rede de esgoto e danos à vida marinha. Mas é necessário tomar cuidado para não torná-las um bode expiatório ambiental, deixando em segundo plano questões mais importantes, como o aquecimento global ou o desmatamento.
Corremos o risco de ver o sujeito que vai ao mercado com a sua camionete movida a diesel se considerando ecologicamente correto por usar uma ecobag.
Nas palavras do cientista ambiental britânico James Lovelock, a preocupação atual com as sacolas é como estar no Titanic afundando e se preocupar em "reorganizar as cadeiras no convés".
A segunda crítica é que as sacolas vão ser substituídas por outras, biodegradáveis, feitas a partir de milho.
Elas se decompõem rapidamente, algo maravilhoso, mas há de questionar até que ponto vale a pena usar comida para fazer sacolas, inflacionando alimentos.
A última questão se refere a quem vai pagar a conta. Quem assinou o acordo foram os supermercados e o governo estadual, mas o custo ficará para o consumidor.
Cada sacolinha de milho vai custar R$ 0,19. Hoje, os mercados incorporam ao preço dos produtos o custo das sacolinhas. Isso vai ser devolvido ao cliente?
Em tempos de marketing verde, parece que os supermercados ganharam uma oportunidade única de reduzir custos e, de brinde, vender uma imagem de ecologicamente corretos.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2604201105.htm
 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Não troque as sacolas plásticas

Não troque as sacolas plásticas – ainda
A Tribuna – Ciência – 14/03/2011
Embora seja o alvo preferencial dos ambientalistas, os sacos plásticos estão literalmente por toda parte. Infelizmente, eles estão também pelas ruas, mares, rios e nos lixões, uma vez que a estrutura de reciclagem é deficiente, assim como os programas de educação ambiental. Contudo, os reais benefícios ambientais, assim como eventuais desvantagens, da substituição dos plásticos por bioplásticos ainda não estão totalmente claros. Por isso, Hsien Hul Khoo e seus colegas do Instituto de Engenharia e Ciências Químicas de Cingapura decidiram fazer uma avaliação do ciclo de vida das sacolas feitas com bioplásticos para verificar se elas são mesmo boas para o meio ambiente.
A avaliação do ciclo de vida (ACV) é uma técnica usada para analisar os impactos ambientais associados a todas as fases de um processo produtivo, com a elaboração de um inventário da energia e dos recursos consumidos e das emissões e dos resíduos gerados na produção de um determinado produto.

Os pesquisadores compararam sacolas feitas de bioplástico à base de amido de milho com as tradicionais sacolas de polietileno, à base de petróleo.
De forma inesperada, a equipe descobriu que a energia consumida na produção das sacolas de bioplástico é 69% maior do que a energia gasta na fabricação de sacolas de polietileno. (do site Inovação Tecnológica).

Leia a matéria completa no site inovação tecnológica

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Recicle suas idéias