sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Reciclagem dos Plásticos

A "Ilha da Reciclagem dos Plásticos" recebeu 28 mil visitantes

A "Ilha da Reciclagem dos Plásticos" foi uma das grandes atrações da 7ª Interplast - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico, que aconteceu entre os dias 20 e 24 de agosto, em Joinville (SC).

Em um espaço de 96m², uma mini usina de reciclagem mecânica foi montada para a cadeia produtiva dos plásticos mostrar aos 28.000 visitantes que passaram pelo evento as possibilidades de aproveitamento e reciclagem do material pós-consumo, além de promover as boas práticas de utilização e descarte. Os vários tipos de reciclagem e a atuação das Cooperativas também foram temas abordados no evento.


Quem esteve presente aprendeu um pouco mais sobre os processos que vão desde a produção de resinas termoplásticas até a reciclagem. Os destaques foram a importância do plástico em diversos setores da economia e o quanto ele é imprescindível na vida moderna.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Proibir sacolas plásticas faz mal, diz estudo

Estudo de 2009 da Keep America Beautiful mostrou que restos e embalagens de cigarros, charutos etc. correspondem a 38% do lixo nos EUA, seguidos de produtos de papéis como jornais e sacos de papel (22%). Em terceiro lugar (20%), são os restos de plástico (garrafas, embalagens etc.) e somente 0,4% do lixo do país é composto de sacolas de plástico (California Integrated Waste Management Board). Sua substituição por sacolas de tecido, reutilizáveis, não ajuda muito.

Essas são, primariamente, produzidas na China e importadas em navios que queimam milhões de galões de óleo combustível. São feitas de vários materiais mesclados, não sendo por isso recicláveis e terminarão jogadas no meio ambiente. Contêm grande quantidade de bactérias. Sua limpeza exigirá grande quantidade de energia e água (“Arizona University Assessment of the Potential for Cross-contamination of Food Products by Reusable Shopping Bags, Food Protection Trends”). Precisa ser reutilizada pelo menos 94 vezes para compensar o mesmo impacto ambiental causado pela sacola de plástico. Como sua vida útil esperada é de 52 reutilizações, as sacolas plásticas têm um impacto ambiental menor.
 
As de papel são ainda piores: Consomem em sua fabricação quatro vezes mais energia, usam mais material tóxico, mais combustível fóssil, 20 vezes mais água e são igualmente despejadas no meio ambiente. De acordo com o Environmental Literacy Council, são necessários sete caminhões com sacolas de papel para carregar a mesma quantidade que um caminhão de sacolas plásticas, gerando maior consumo de combustível.

Anualmente, os EUA consomem 10 bilhões de sacos de papel, que requerem a derrubada de 14 milhões de árvores (National Cooperative Grocers Association - 2008). Tem um impacto pior no meio ambiente do que as de plástico, nas categorias potencial de aquecimento global, toxicidade humana, ecotoxicidade (terrestre, para os reservatórios de água doce e para água do mar). Depois que a Irlanda proibiu as sacolas de plástico, em 2002, viu aumentar em 400% a venda de sacolas de lixo, também de plástico.

Como o custo de cada sacola plástica é de R$ 0,017 no Brasil, sua venda no caixa dos supermercados por R$ 0,10 corresponderá a um lucro de mais de 500 vezes o capital investido. Não há nada no planeta que gere um lucro desta magnitude. E às custas dos cidadãos.
 
por Antonio Sergio Ferreira Baptista

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Consumidor reclama de impasse sobre sacolinhas

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Consumidores criticaram a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que suspendeu, a partir de 15 de setembro, a distribuição gratuita de sacolas plásticas descartáveis nos supermercados. Unidades retornáveis voltarão a ser vendidas nos estabelecimentos.

A mudança é mais um capítulo da novela que se arrasta desde abril deste ano, quando as sacolas gratuitas deixaram de ser oferecidas. Elas voltaram a ser distribuídas em 28 de junho após decisão liminar.
"Depois que a gente se habituou a não pegar as sacolas, eles voltaram a distribuir, para depois cortar as sacolas quando a gente se acostumou com elas. É complicado para os consumidores", disse Thereza Marcondes, 59 anos, professora de São José.

Na opinião do comerciante Alfredo Barros, 42 anos, dono de um mercado na região sul de São José, ninguém mais sabe o que se deve fazer com as sacolas. "Essa briga está uma confusão total. Eu vou distribuindo até que me obriguem a fazer o contrário", disse.

De acordo com o TJ, as sacolas retornáveis deverão custar até R$ 0,59 e não podem trazer a logomarca ou propaganda do supermercado. O preço está mantido até abril de 2013.
Um dos poucos a manter a distribuição das sacolas plásticas desde abril, o supermercado Nagumo informou que continuará a oferecer o modelo gratuito.
"Ainda não fomos informados de nada para suspender", disse um dos gerentes de São José, Osanias Silva.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Supermercados serão obrigados a fornecer sacolas plásticas em São Bernardo

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Sancionada pelo prefeito Luiz Marinho, foi publicada no jornal Notícias do Município da última sexta-feira (24/08) a Lei Municipal nº 6.221, de iniciativa do Executivo, que torna obrigatório para hipermercados, supermercados, armazéns, mercearias, varejistas de hortifrutigranjeiros, padarias, açougues e outros estabelecimentos do gênero, que funcionam na cidade, o fornecimento gratuito de sacolas plásticas para acondicionamento das mercadorias adquiridas pelos consumidores. A medida entra em vigor com a publicação.

De acordo com a nova lei, os estabelecimentos ficam proibidos de utilizar caixas de papelão como alternativa ao fornecimento de sacolas descartáveis, distribuírem sacolas oxibiodegradáveis ou que possuam aditivos químicos para sua decomposição, apresentem compostos de metais pesados e que gerem resíduos tóxicos.


A lei também estabelece que, conforme conveniência, os estabelecimentos poderão oferecer incentivos para os consumidores que não utilizarem as sacolas plásticas disponibilizadas, além de propor ações de consumo responsável para que seja evitado o desperdício.

O documento ainda determina que as sacolas disponibilizadas nos comércios varejistas atendam todas as determinações expressas pelas normas da  ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

O projeto de lei do Executivo foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal de São Bernardo durante sessão realizada no último dia 15 de agosto.

Multa – Como penalidades para o descumprimento da nova lei, o estabelecimento infrator será advertido inicialmente,  depois multado em R$ 2 mil. Em caso de reincidência, a multa terá o dobro do valor, e poderá ter suspenso o alvará de funcionamento pelo município. A fiscalização e a aplicação das penalidades ficarão a cargo da Prefeitura.

Para o prefeito Luiz Marinho, os problemas ambientais devem ser enfrentados com medidas objetivas, apontando alternativas viáveis que não gerem ônus para o cidadão nem risco de desemprego. “É nesse sentido que estamos trabalhando para que nossa cidade seja mais agradável e com mais qualidade de vida para seus cidadãos”, afirmou.


De acordo com o prefeito, o município está trabalhando para dar destinação final adequada às sacolinhas, com o Sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos, que prevê a implementação de Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos e Unidade de Recuperação de Energia – usina de geração de energia a partir do lixo. Nesse caso, as sacolinhas vão servir como matéria-prima para a usina. Com isso, a cidade torna-se o primeiro município a se enquadrar na Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010.

Fonte: ABCD Maior