quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Brasil reciclou 21,7% dos plásticos em 2011

Cresce o porcentual de plástico que após o uso é reciclado no País.

Em 2011, 21,7% dos plásticos pós-consumo foram reciclados, o equivalente a 736 mil toneladas. No ano anterior, o número havia sido de 19,4%. Os dados são de uma pesquisa encomendada pela Plastivida e desenvolvida pela consultoria Maxiquim, de acordo com metodologia do IBGE.

A região que mais reciclou no último ano foi a Sudeste, com 55,5%. Em seguida estão as Regiões Sul, com 27,7%, e Nordeste, com 9,9%. A que menos transformaram o material em outros produtos foram a Norte e a Centro-Oeste, com 1,5% e 5,4%, respectivamente.

De acordo com os resultados da pesquisa, o Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial em termos de índice de reciclagem dos plásticos pós-consumo.

Os três primeiros da lista são Suécia (35%), Alemanha e Noruega (33%). Apesar da posição no ranking, o Brasil está próximo da média da União Europeia, que é de 24,7%.

Mesmo assim, o País tem capacidade para reciclar mais. Segundo a pesquisa, no ano passado, o índice de reciclagem de material plástico utilizou apenas 63% da capacidade instalada - que é de 1,7 milhão de toneladas. Para os pesquisadores, isso é reflexo da falta de coleta seletiva, já que dos apenas 8% dos municípios brasileiros contam o sistema.

A pesquisa aponta ainda que em 2011, o País registrou 815 empresas recicladoras de plásticos que geraram 22,7 mil empregos diretos. Juntas, essas organizações faturaram cerca de R$ 2,4 bilhões, 23% a mais do que o registrado em 2010.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

População de Belo Horizonte quer sacolas plásticas gratuitas


Pesquisa Vox Populi mostra que 83% são contrários ao pagamento de sacolinhas para transportar suas compras. Além disso, revela que 64% da população de Belo Horizonte (MG) gostariam de transportar suas compras em sacolas plásticas distribuídas gratuitamente pelos supermercados.

A pesquisa revela que 58% dos entrevistados são contrários à retirada das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. Metade dos entrevistados (49%) observaram mudanças no seu cotidiano após a retirada das sacolas; nesse contingente de pesquisados, a maior parte (82%) afirma que a retirada das sacolas plásticas trouxe mudanças negativas no seu dia-a-dia.

Para 55% dos entrevistados, os supermercados são os mais beneficiados com a retirada dessas embalagens. O levantamento aponta que 55% da população de Belo Horizonte acreditam que as sacolas plásticas deixaram de ser distribuídas por motivos financeiros.

De acordo com a pesquisa Vox Populi, 97% dos entrevistados nunca ouviram falar de nenhum projeto ambiental desenvolvido pelos supermercados em Belo Horizonte, após a retirada das sacolinhas dos estabelecimentos comerciais.

Quando questionados sobre o descarte da sacola biodegradável, 75% dos entrevistados se dizem desinformados sobre a necessidade de coleta seletiva e de usina de compostagem, para não prejudicar o meio ambiente. Além disso, segundo a Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, não há usinas de compostagem em Belo Horizonte.

Objetivo e metodologia da pesquisa - A pesquisa da Vox Populi, encomendada pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, foi realizada entre os dias 14 e 20 de setembro de 2012 e teve como objetivo conhecer a opinião do consumidor belo horizontino sobre a lei que proibiu a distribuição gratuita de sacolas plásticas para os clientes, em vigor desde 2011.

Foram realizadas 604 entrevistas, distribuídas geograficamente na cidade de Belo Horizonte (MG), sendo composta por homens (45%) e mulheres (55%), de diversas faixas etárias (com média de 41 anos), pertencentes a todas as classes econômicas e que costumam fazer compras em estabelecimentos comerciais diversos, mesmo que eventualmente.

A margem de erro para o total da amostra é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos. 68% do público estudado têm renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 3.110,00); dentre esses, 30% possuem renda familiar até dois salários mínimos (R$1.244,00).

Entenda a situação em Belo Horizonte – Em 2011, os estabelecimentos comerciais (supermercados, padarias, lojas, drogarias, dentre outros) de BH passaram a cumprir a lei que proibiu a distribuição gratuita de sacolas plásticas para os clientes. Ficou permitida apenas a venda de sacolas chamadas "retornáveis" além de sacolas biodegradáveis. No dia 01 de agosto de 2012, a venda de sacolas "biodegradáveis" foi suspensa pelo Ministério Público, que alegou formação de cartel na venda dessas embalagens, falsificação das sacolas biodegradáveis e a falta de compostagem para essas sacolas.

Matéria publicada pelo jornal Estado de Minas em 24/10/12

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O exemplo de o que não fazer

A dinâmica da sociedade neste século é baseada na abundância de informação, autonomia para manifestar ideias e sensações, aumento do consumo global, pressão por acomodações entre o desenvolvimento e a sustentabilidade, interesses públicos, ambições privadas. -
O papel das entidades de classe é representar bem os interesses de seus associados, defender o setor em que atuam, promover seus valores e atributos, trabalhar pelo fortalecimento e crescimento de seu mercado, prezar pela condução ética da prática de suas atividades. Além disso, cuidar da comunicação com os diversos públicos com os quais mantém relacionamento.
São Paulo presenciou um modelo de atuação de entidade de classe que não deve ser seguido por nenhum dirigente setorial. Seguindo a máxima de que comunicação não é o que você diz, mas o que os outros entendem, o exemplo dessa entidade de classe mostrou total falta de sintonia com as demandas da sociedade, causou grandes constrangimentos para seus associados e prejuízos de imagem que não se recuperam tão facilmente.
A Associação Paulista dos Supermercados (Apas) desenvolveu uma campanha para que os supermercados de São Paulo deixassem de entregar as sacolas plásticas aos consumidores, prática de mais de 40 anos estabelecida na relação de cliente e loja. Levantando a bandeira ambiental como justificativa, a Apas e seus associados deixaram de entregar uma embalagem gratuita, passaram a cobrar por embalagens retornáveis, produzidas em sua grande maioria na China e em Taiwan. Entretanto, aumentaram significativamente as vendas de sacos de lixo, além de limparem seus estoques de resíduos ao repassar caixas de papelão, muitas vezes contaminadas.
Para reforçar a sua postura de amiga do meio ambiente, a entidade firmou acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo, criando uma atmosfera para uma iniciativa que tinha objetivo financeiro, não ambiental, pois ao deixar de entregar as sacolas plásticas os supermercados de São Paulo economizaram cerca de R$ 17 milhões por mês, sem nada repassar ao consumidor.
No início deste ano, a população de São Paulo começou a conviver com essa rotina imposta pelos supermercados e, aos poucos, os problemas começaram a aparecer. A população não percebeu nenhuma redução dos preços dos produtos, pelo contrário. Como as sacolinhas são reutilizadas por quase 100% da população, percebeu-se aumento abusivo dos preços de sacos de lixo. Estudos científicos evidenciaram que as caixas de papelão, única alternativa gratuita para o transporte das compras, eram contaminadas e poderiam comprometer a qualidade dos alimentos acondicionados nessas embalagens. Ainda assim, a Apas continuou insistindo nessa medida torta, estimulando a insatisfação dos clientes.
A população manifestou-se em redes sociais, os estabelecimentos perderam clientes, houve queda das vendas por impulso e, como noticiado pela imprensa paulista, as cestas utilizadas nos supermercados durante as compras estavam sendo levadas para a casa pela população por falta de opção. Alheia, a Apas insistia em que as lojas deveriam manter a posição de não entregar sacolas plásticas. Porém, ao ver constantes conflitos entre operadores de caixa e clientes, perder vendas e ainda ser constantemente acusadas de só querer lucro, algumas redes voltaram a distribuir sacolas plásticas, apesar das constantes ameaças da Apas.
Felizmente, o TJSP reconheceu que tal medida feria os direitos do consumidor e determinou que os supermercados distribuíssem sacolas plásticas gratuitamente e em quantidades suficientes para acomodar suas compras. Decisão que alegrou o cliente, que viu seus direitos respeitados, e possibilitou melhora da relação dos clientes com os profissionais das lojas. Além de tirar supermercados da linha de tiro da população, evidenciou o mau planejamento da Apas nesta campanha, baseada em interesses que não o ambiental. Um verdadeiro caso de comunicação às avessas.
O desenvolvimento sustentável só é viável pelo alicerce econômico, social e ambiental. Atitudes extremadas não são a solução para salvar o planeta. Para manter uma relação sólida com a sociedade atual, é preciso ética, transparência e respeito às pessoas, pois vivemos em um mundo em que a informação circula rapidamente e o acesso é mais democrático. Qualquer empresa, setor, governo ou tomador de decisão que não estiver atento a cuidados como esses corre o risco de fracassar e ter sua imagem arranhada e comprometida.

Fonte: DCI - São Paulo - SÃO PAULO - SP - 29/10/2012 - Pág. C6

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Plástico Bolha direto da fábrica


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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Resinas vão subir 4,5% no mercado interno

Os preços domésticos das resinas termoplásticas serão reajustados em até 4,5% entre este mês e novembro, diante do encarecimento da nafta, derivado do petróleo usado como matéria-prima na fabricação de plásticos, e dos aumentos anunciados nos últimos meses no mercado internacional.

Conforme a Braskem, maior petroquímica do continente americano, a aplicação do reajuste será gradual, decorre da necessidade de alinhamento das cotações àquelas praticadas no mercado externo e não está relacionado ao recente aumento do imposto de importação de determinados plásticos.

Até o fim do ano, contudo, a tendência é a de que os preços se acomodem, com possibilidade de descontos já no mês de dezembro. "Até um mês atrás, a tendência internacional era de alta. Hoje, contudo, já se vê arrefecimento nos Estados Unidos e na Ásia e esse movimento deve chegar ao Brasil em dezembro", avalia Otávio Carvalho, diretor da consultoria Maxiquim, especializada no acompanhamento da indústria petroquímica.

Em agosto, a Braskem já havia implementado um reajuste de 8%, diante da alta das cotações internacionais. O novo índice de aumento, que deve ficar entre 4% e 4,5%, corresponde à defasagem de preços existente desde aquele mês, segundo a companhia. "Existe um histórico de paridade com os preços das resinas importadas, mas esse ajuste leva em geral entre um e dois meses", explica Carvalho.

Em relação à nafta, diz o especialista, a tendência de alta permanece, porém com força inferior à verificada nos últimos meses. "As cotações devem se manter em trajetória de alta, mas não tão forte como se viu há alguns meses", avalia Carvalho.

De acordo com Alfredo Schmitt, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), o reajuste de aproximadamente 4,5% já teria sido integralmente implementado neste mês. "A alta tem sido motivada pelo preço da nafta e pelas cotações internacionais, visto que esses produtos são commodities", afirma Schmitt.

Segundo o presidente da entidade, o segmento de transformação de plásticos tem sofrido compressão de margens, "o que muitas vezes inviabiliza os negócios".

De janeiro a agosto, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), as exportações brasileiras de resinas subiram 5,45% em volume e recuaram 4,1% em receita. Já as importações recuaram 14,76% em volume e caíram 19,43% em receita.

Fonte: VALOR ECONÔMICO - EMPRESAS - SÃO PAULO - SP - 23/10/2012 - Pág. B 9

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

População quer sacolinhas plásticas

Pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 21 e 22 de agosto de 2.012, solicitada pela Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos), mostra que 73% dos consumidores são favoráveis que a Justiça obrigue a distribuição gratuita das sacolinhas plásticas nos supermercados.

A associação SOS Consumidores, conta com ação para garantir a gratuidade das embalagens a população.

A Apas (Associação Paulista de supermercados), recuou e optou por garantir a entrega das sacolinhas gratuitamente, por enquanto.

Em relação aos números da pesquisa, a Apas não se pronunciou.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Reciclagem dos Plásticos

A "Ilha da Reciclagem dos Plásticos" recebeu 28 mil visitantes

A "Ilha da Reciclagem dos Plásticos" foi uma das grandes atrações da 7ª Interplast - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico, que aconteceu entre os dias 20 e 24 de agosto, em Joinville (SC).

Em um espaço de 96m², uma mini usina de reciclagem mecânica foi montada para a cadeia produtiva dos plásticos mostrar aos 28.000 visitantes que passaram pelo evento as possibilidades de aproveitamento e reciclagem do material pós-consumo, além de promover as boas práticas de utilização e descarte. Os vários tipos de reciclagem e a atuação das Cooperativas também foram temas abordados no evento.


Quem esteve presente aprendeu um pouco mais sobre os processos que vão desde a produção de resinas termoplásticas até a reciclagem. Os destaques foram a importância do plástico em diversos setores da economia e o quanto ele é imprescindível na vida moderna.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Proibir sacolas plásticas faz mal, diz estudo

Estudo de 2009 da Keep America Beautiful mostrou que restos e embalagens de cigarros, charutos etc. correspondem a 38% do lixo nos EUA, seguidos de produtos de papéis como jornais e sacos de papel (22%). Em terceiro lugar (20%), são os restos de plástico (garrafas, embalagens etc.) e somente 0,4% do lixo do país é composto de sacolas de plástico (California Integrated Waste Management Board). Sua substituição por sacolas de tecido, reutilizáveis, não ajuda muito.

Essas são, primariamente, produzidas na China e importadas em navios que queimam milhões de galões de óleo combustível. São feitas de vários materiais mesclados, não sendo por isso recicláveis e terminarão jogadas no meio ambiente. Contêm grande quantidade de bactérias. Sua limpeza exigirá grande quantidade de energia e água (“Arizona University Assessment of the Potential for Cross-contamination of Food Products by Reusable Shopping Bags, Food Protection Trends”). Precisa ser reutilizada pelo menos 94 vezes para compensar o mesmo impacto ambiental causado pela sacola de plástico. Como sua vida útil esperada é de 52 reutilizações, as sacolas plásticas têm um impacto ambiental menor.
 
As de papel são ainda piores: Consomem em sua fabricação quatro vezes mais energia, usam mais material tóxico, mais combustível fóssil, 20 vezes mais água e são igualmente despejadas no meio ambiente. De acordo com o Environmental Literacy Council, são necessários sete caminhões com sacolas de papel para carregar a mesma quantidade que um caminhão de sacolas plásticas, gerando maior consumo de combustível.

Anualmente, os EUA consomem 10 bilhões de sacos de papel, que requerem a derrubada de 14 milhões de árvores (National Cooperative Grocers Association - 2008). Tem um impacto pior no meio ambiente do que as de plástico, nas categorias potencial de aquecimento global, toxicidade humana, ecotoxicidade (terrestre, para os reservatórios de água doce e para água do mar). Depois que a Irlanda proibiu as sacolas de plástico, em 2002, viu aumentar em 400% a venda de sacolas de lixo, também de plástico.

Como o custo de cada sacola plástica é de R$ 0,017 no Brasil, sua venda no caixa dos supermercados por R$ 0,10 corresponderá a um lucro de mais de 500 vezes o capital investido. Não há nada no planeta que gere um lucro desta magnitude. E às custas dos cidadãos.
 
por Antonio Sergio Ferreira Baptista

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Consumidor reclama de impasse sobre sacolinhas

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Consumidores criticaram a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que suspendeu, a partir de 15 de setembro, a distribuição gratuita de sacolas plásticas descartáveis nos supermercados. Unidades retornáveis voltarão a ser vendidas nos estabelecimentos.

A mudança é mais um capítulo da novela que se arrasta desde abril deste ano, quando as sacolas gratuitas deixaram de ser oferecidas. Elas voltaram a ser distribuídas em 28 de junho após decisão liminar.
"Depois que a gente se habituou a não pegar as sacolas, eles voltaram a distribuir, para depois cortar as sacolas quando a gente se acostumou com elas. É complicado para os consumidores", disse Thereza Marcondes, 59 anos, professora de São José.

Na opinião do comerciante Alfredo Barros, 42 anos, dono de um mercado na região sul de São José, ninguém mais sabe o que se deve fazer com as sacolas. "Essa briga está uma confusão total. Eu vou distribuindo até que me obriguem a fazer o contrário", disse.

De acordo com o TJ, as sacolas retornáveis deverão custar até R$ 0,59 e não podem trazer a logomarca ou propaganda do supermercado. O preço está mantido até abril de 2013.
Um dos poucos a manter a distribuição das sacolas plásticas desde abril, o supermercado Nagumo informou que continuará a oferecer o modelo gratuito.
"Ainda não fomos informados de nada para suspender", disse um dos gerentes de São José, Osanias Silva.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Supermercados serão obrigados a fornecer sacolas plásticas em São Bernardo

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Sancionada pelo prefeito Luiz Marinho, foi publicada no jornal Notícias do Município da última sexta-feira (24/08) a Lei Municipal nº 6.221, de iniciativa do Executivo, que torna obrigatório para hipermercados, supermercados, armazéns, mercearias, varejistas de hortifrutigranjeiros, padarias, açougues e outros estabelecimentos do gênero, que funcionam na cidade, o fornecimento gratuito de sacolas plásticas para acondicionamento das mercadorias adquiridas pelos consumidores. A medida entra em vigor com a publicação.

De acordo com a nova lei, os estabelecimentos ficam proibidos de utilizar caixas de papelão como alternativa ao fornecimento de sacolas descartáveis, distribuírem sacolas oxibiodegradáveis ou que possuam aditivos químicos para sua decomposição, apresentem compostos de metais pesados e que gerem resíduos tóxicos.


A lei também estabelece que, conforme conveniência, os estabelecimentos poderão oferecer incentivos para os consumidores que não utilizarem as sacolas plásticas disponibilizadas, além de propor ações de consumo responsável para que seja evitado o desperdício.

O documento ainda determina que as sacolas disponibilizadas nos comércios varejistas atendam todas as determinações expressas pelas normas da  ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

O projeto de lei do Executivo foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal de São Bernardo durante sessão realizada no último dia 15 de agosto.

Multa – Como penalidades para o descumprimento da nova lei, o estabelecimento infrator será advertido inicialmente,  depois multado em R$ 2 mil. Em caso de reincidência, a multa terá o dobro do valor, e poderá ter suspenso o alvará de funcionamento pelo município. A fiscalização e a aplicação das penalidades ficarão a cargo da Prefeitura.

Para o prefeito Luiz Marinho, os problemas ambientais devem ser enfrentados com medidas objetivas, apontando alternativas viáveis que não gerem ônus para o cidadão nem risco de desemprego. “É nesse sentido que estamos trabalhando para que nossa cidade seja mais agradável e com mais qualidade de vida para seus cidadãos”, afirmou.


De acordo com o prefeito, o município está trabalhando para dar destinação final adequada às sacolinhas, com o Sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos, que prevê a implementação de Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos e Unidade de Recuperação de Energia – usina de geração de energia a partir do lixo. Nesse caso, as sacolinhas vão servir como matéria-prima para a usina. Com isso, a cidade torna-se o primeiro município a se enquadrar na Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010.

Fonte: ABCD Maior

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tirar sacolas foi erro absurdo diz executivo do Pão de Açúcar

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São Paulo - O vice-presidente de Relações Corporativas do Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, classificou como "um erro absurdo" a decisão dos supermercados paulistas de parar de fornecer sacolas plásticas nos caixas.

Na avaliação do executivo, a ideia de chamar a atenção do consumidor para o descarte adequado das sacolinhas é importante, entretanto, deveria ter sido melhor estruturada para promover uma mudança de hábito da população.

"Quando você quer mudar hábitos de consumo todos os agentes da sociedade precisam sentar e discutir metas de longo prazo", disse nesta terça-feira durante o Encontro de Sustentabilidade promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo.

Hugo Bethlem acredita que a forma como a Associação Paulista de Supermercados (Apas) conduziu o tema foi errada, pois acabou gerando uma agenda negativa para o setor.

"Queremos sair dessa agenda negativa, colocando o consumidor a favor do meio ambiente", afirmou.

No mesmo sentido, o presidente do Lide, o empresário João Dória Jr, lamentou a execução da proposta do fim das sacolas plásticas. "Às vezes uma boa intenção que não é completa representa um passo atrás", avaliou.

Segundo o executivo do Pão de Açúcar, o grupo está fazendo sacolas sem o nome das redes de supermercados e com mensagens de conscientização do consumo, chamando atenção para o descarte adequado.

Por • Terça-feira, 21 de agosto de 2012 - 12h49

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Supermercados só distribuirão sacolas gratuitas até 15 de setembro

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Os supermercados vão distribuir as sacolinhas plásticas gratuitas somente até o dia 15 de setembro. Após essa data, não são mais obrigados a fornecer as embalagens.
Também terão de fornecer uma alternativa de sacola reutilizável, que permita o transporte das compras, pelo preço de R$ 0,59 por sacola, até o dia 15 de abril de 2013.
A decisão foi dada nesta quarta-feira pelo desembargador Torres de Carvalho, da Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao analisar recurso do grupo WalMart.
A SOS Consumidores irá recorrer (leia mais abaixo).
A rede varejista recorreu na última quinta-feira contra a determinação da juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Cível do Fórum João Mendes, que no dia 25 de junho decidiu que os supermercados voltassem a distribuir gratuitamente sacolas plástico na boca do caixa.
Na ocasião, a juíza deu prazo de 48 horas para cumprir a medida, e determinou que em 30 dias as redes fornecessem "gratuitamente e em quantidade suficiente" embalagens de material biodegradável ou de papel.
A juíza tomou a decisão após a SOS Consumidores, órgão de defesa do consumidor, ingressar com uma a ação civil pública para pedir a distribuição das sacolinhas.
No começo de agosto, a Justiça também atendeu outro pedido da SOS Consumidores e estabeleceu que as redes que não fornecessem gratuitamente embalagens de papel ou material biodegradável a seus clientes estariam sujeitas a multas diárias de R$ 20 mil por ponto de venda, até o limite de R$ 2 milhões.
"Agora, o desembargador Torres de Carvalho tomou uma decisão que visa a preservação do meio ambiente e atende os interesses do consumidor consciente", diz o advogado Alfredo Zucca, especialista do Direito do Consumidor do escritório Aidar SBZ Advogados.
Em sua decisão, o desembargador afirma que "inexiste lei a compelir as rés ao fornecimento das sacolas plásticas ou das sacolas biodegradáveis; a suspensão do fornecimento se insere em um contexto mais amplo de proteção ao meio ambiente, obrigação também dos fornecedores; e que o fornecimento gratuito faz com que os consumidores que trazem suas sacolas paguem pelas sacolas dos demais, sendo assim prejudicados e não beneficiados pela decisão agravada".
"O custo das sacolas, por sua vez, não implica no ônus excessivo entrevisto na decisão", continua o juiz.
Ainda segundo o juiz, o tumulto criado justifica a "disciplina da questão", adotado o termo de ajuste firmado pelo Ministério Público.
RECURSO
A SOS Consumidores já informou que irá recorrer da decisão.
"A decisão faz cair por terra o princípio da segurança jurídica. O tumulto na cabeça do consumidor começa agora. Eles ficam confusos com decisões de ter ou não ter sacolas", afirmou à Folha a presidente do órgão, Marli Sampaio.
"O desembargador fala que não existe lei que obrigue os supermercados a fornecerem sacolas gratuitamente. Mas o que ele se esquece é que não foi considerado, em sua decisão, que o preço das sacolas está diluído no preço das mercadorias", disse.
"Se vão parar de vender, têm de parar de cobrar. E, retomar a cobrança de R$ 0,59 por sacolas [reutilizáveis] é cobrança em duplicidade, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor", afirmou.
Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1134070-supermercados-so-distribuirao-sacolas-gratuitas-ate-15-de-setembro.shtml

terça-feira, 31 de julho de 2012

Supermercados são obrigados a distribuir sacolas biodegradáveis

Determinação da Justiça começa a valer a partir desta segunda-feira 30/07/12.

O Tribunal de Justiça determinou que, a partir desta segunda (30), todos os supermercados vinculados a Associação Paulista de Supermercados (APAS) distribuam gratuitamente sacolas biodegradáveis para os consumidores. A Justiça também oferece como opção embalagens de papel.

A APAS está orientando todos os supermercados a cumprirem a decisão da Justiça, mas afirma que irão recorrer da sentença.

É direito do consumidor receber embalagens para transportarem suas compras, nesse caso, o Procon de São Paulo irá fiscalizar se a determinação da justiça está sendo cumprida, mas não fiscalizará se as sacolas são biodegradáveis ou não.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Plástico Bolha direto do fabricante

terça-feira, 24 de julho de 2012

Sacolas Plásticas - Consumo Responsável

Com campanha educativa, Rio Grande do Sul dá exemplo de sucesso no consumo responsável de sacolas plásticas.

Enquanto as sacolas plásticas voltam a ser distribuídas, após decisão judicial, pelos supermercados de São Paulo, o varejo gaúcho dá o exemplo, construindo coletivamente uma solução que não prejudique os consumidores, que seja economicamente interessante para os supermercados e para a indústria e que promova a preservação ambiental.

Na segunda-feira, 02/07/12, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), o Ministério Público do Estado e a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS) assinaram termo de cooperação que deflagra a campanha “SACOLA BEM UTILIZADA AJUDA O MEIO AMBIENTE”, baseada em ações de educação ambiental e de promoção do consumo responsável.

Em 2011, uma pesquisa do Instituto Segmento apontou que 81% dos gaúchos eram contrários ao fim imediato das sacolas plásticas. O presidente da Agas, Antônio Cesa Longo afirmou que, se o Rio Grande do Sul adotasse a mesma medida, cada família gaúcha seria onerada, em média, em R$ 15 mensais para a aquisição de sacos plásticos de lixo. “Na prática, estaríamos somente transferindo a conta para o consumidor, sem qualquer benefício ao meio ambiente”, disse.

A proposta não é exclusiva aos supermercados. Para o presidente da Fecomério-RS, Zildo De Marchi, a educação dos consumidores passará, também pela conscientização de todo o comércio gaúcho. “A intenção é criar uma consciência coletiva, mostrando que a classe empresarial está alinhada à questão sustentável e preocupada com o meio ambiente”, afirma Marchi.

Outro organizador e principal proponente das reuniões que desencadearam no lançamento do projeto, o Ministério Público Estadual ingressou na campanha para colaborar na busca por soluções que atendessem à população e fossem comprovadamente eficazes na redução de danos à natureza. “Buscamos promover uma ação que assegure a proteção aos direitos do consumidor e a preservação ambiental, construídas pelos segmentos sociais”, explica a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (CAOCONSUMIDOR) do Ministério Público Estadual, Têmis Limberger.

Em total comunhão com esta proposta e com base em dois meses de debates e análises de estudos técnicos, o governador do Estado, Tarso Genro, assinou o decreto que regulamenta a Lei Estadual nº 13.272/2009, que proíbe a disponibilização de sacolas plásticas por supermercados e outras casas de comércio fora dos padrões estabelecidos pela norma nº 14.937 da ABNT.

A idéia é oferecer ao consumidor um material mais resistente, visando a evitar a sobreposição de sacolas no transporte dos volumes mais pesados e promover a reutilização. Com isso, há um uso de menor quantidade de matéria prima e há uma contribuição efetiva na preservação ambiental.

A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, juntamente com o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) acompanham os trabalhos de promoção do uso responsável de sacolas plásticas no Rio Grande do Sul desde 2008, quando a AGAS tornou-se signatária do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, ação que tem mostrado resultados concretos de redução no desperdício no decorrer dos anos. “Parabenizamos o trabalho realizado no Rio Grande do Sul e temos convicção de que se trata de um modelo equilibrado e efetivo em prol da sustentabilidade, que deveria ser aplicado em todo o país”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida e do INP.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Sacolas plásticas voltam a supermercados em 48 horas

A Justiça de São Paulo determinou a volta das sacolas plásticas aos supermercados do estado de São Paulo. Decisão proferida nesta segunda-feira (25/6) dá aos estabelecimentos comerciais 48 horas para restabelecer a distribuição das embalagens. A sentença é da juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central da Capital. Cabe recurso. 

Com a decisão da Justiça, os supermercados terão que retornar o fornecimento de embalagens (sacolas) adequadas e em quantidade suficiente para que os consumidores levem suas compras gratuitamente, fixado o prazo subsequente de 30 dias para que passem a fornecer, também gratuitamente e em quantidade suficiente, embalagens de material biodegradável ou de papel adequadas para que os consumidores levem suas compras, ficando-lhes proibida a cobrança por embalagens para acondicionamento de compras", disse a juíza na sentença.

A decisão atende pedido ajuizado em Ação Civil Pública pela Associação SOS Consumidor.
A juíza acolheu entendimento do Ministério Público de que o consumidor foi o único prejudicado com a suspensão da distribuição das sacolinhas.

A juíza também criticou o fato de os supermercados não terem diminuído o preço dos produtos, mesmo sem a obrigação de fornecer as sacolinhas.

Além disso, Cynthia também pôs em dúvida o compromisso ambiental alegado pelas empresas, uma vez que elas continuam a utilizar embalagens de plástico no interior dos estabelecimentos, como na separação de frutas, por exemplo.

“A solução adotada pelos requeridos me parece por demais simplista, não sendo digna do compromisso ambiental que o país espera de suas grandes empresas”. Acrescentou a juíza.

Leia mais a respeito:

http://www.conjur.com.br/2012-jun-25/justica-sp-determina-volta-sacolas-plasticas-aos-supermercados 

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/51060-supermercado-tera-de-distribuir-sacolinha.shtml

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sacos Plásticos • PE e PP


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ministério Público derruba TAC sobre sacolinhas


Conselho Superior do Ministério Público derruba o TAC

Com decisão, supermercados devem voltar a distribuir sacolas plásticas em respeito ao Código de Defesa do Consumidor

O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo decidiu por unanimidade nesta terça-feira, 19 de junho, que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que limitava o direito do consumidor em receber gratuitamente as sacolas plásticas, não é válido. Com a decisão, os estabelecimentos devem voltar a distribuir as sacolinhas em cumprimento ao Código de Defesa do Consumidor.

A petição contra a homologação do TAC foi uma ação movida pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon) e pelo terceiro interessado SOS Consumidor.

Com isso em vista, os estabelecimentos comerciais que deixarem de distribuir as sacolas gratuitamente, pelas quais a população já paga e têm o preço embutido nos produtos, correm o risco de serem acionados pelos órgãos de defesa do consumidor, mediante denúncia. “As pessoas que se sentirem lesadas devem procurar os órgãos de defesa do consumidor e o próprio Ministério Público”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida.

“O Conselho Superior do MP entendeu que existe um descompasso muito grande e que o ônus na não distribuição das sacolas plásticas está recaindo apenas sobre os consumidores. Na visão do órgão, essa situação precisa ser revertida o quanto antes”, finaliza Jorge Kaimoti Pinto, advogado da Plastivida.

Leia mais a respeito:


segunda-feira, 12 de março de 2012

Propaganda enganosa contra sacolas plásticas é punida.

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CONAR decide que APAS deve suspender campanha publicitár​ia contra sacolas plásticas.

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) decidiu, por unanimidade, que a Associação Paulista de Supermercados (APAS) deve suspender imediatamente sua campanha publicitária contra as sacolas plásticas.

A representação foi feita pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, que se baseou no "Anexo U" do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária que trata de "Apelos de Sustentabilidade" na publicidade no Brasil. Segundo Jorge Kaimoti, advogado da Plastivida, “os princípios éticos exigidos no Anexo U não foram respeitados pela campanha, intitulada Vamos Tirar o Planeta do Sufoco”. Ainda segundo Kaimoti, “por meio desta iniciativa e considerando o resultado unânime obtido no julgamento, mostramos à sociedade que a publicidade da APAS em questão não respeita o cidadão, caracterizando uma tentativa de propaganda enganosa".

A ação movida pela Plastivida procurou mostrar que o conteúdo da campanha contraria os oito itens da ética publicitária no que se refere à sustentabilidade. Durante o processo no CONAR, a APAS não apresentou qualquer dado científico que embase os apelos ambientais citados na campanha. Segundo Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, “a campanha não se mostrou verídica, não apresentou informações com exatidão e clareza, não apresentou fontes científicas para comprovar suas posições, ou seja, deixou a concretude, exigida no código, de lado".

Outro pronto questionado pela Plastivida no processo se refere ao fato de que, em momento algum da campanha, a APAS informou ao cidadão que o custo das sacolas já é embutido no preço dos produtos e que, apesar de deixar de distribuí-las, estas continuam a ser cobradas indiretamente, caracterizando claro prejuízo econômico ao consumidor, sem qualquer vantagem ambiental.

A decisão está publicada no site da entidade:
www.conar.org.br.

quinta-feira, 1 de março de 2012

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Russomanno é contra o fim das sacolinhas plásticas

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"O BANIMENTO DAS SACOLINHAS É ALGO TOTALMENTE CONTRA O CONSUMIDOR".

Desde a última quarta-feira (25), as sacolinhas plásticas não estão mais disponíveis gratuitamente nos supermercados do Estado de São Paulo, mesmo não sendo lei.

Cada uma delas custará em torno de vinte centavos, mais um custo ao bolso do consumidor.

Motivo de embate entre a indústria plástica e o varejo, o fim das sacolinhas está gerando discussões.

Para o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB-SP), "o banimento das sacolinhas é algo totalmente contra o consumidor. É um golpe contra o consumidor, uma falácia. Mais uma vez é o consumidor que está pagando a conta. A questão da preservação do meio ambiente, é importantíssima, mas o banimento das sacolinhas não vai resolver isoladamente. É preciso estimular a coleta seletiva e conscientizar a população", diz Russomanno.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sacolinhas: Não existe lei que proíba.

Alguns comerciantes estão pegando carona no "esquema" dos supermercados e estão se aproveitando para também não distribuirem as sacolinhas plásticas dizendo que estão seguindo a nova lei.

Deixamos bem claro que NÃO EXISTE NENHUMA LEI QUE PROÍBA A DISTRIBUIÇÃO DE SACOLAS PLÁSTICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO.

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (IDECON) declara que tal procedimento fere o direito do consumidor - veja aqui: http://migre.me/7viBk

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Caixas de papelão, Sacolas de pano e seus perigos

 

Estudo aponta que caixas de papelão e sacolas de pano usadas são mais vulneráveis à contaminação.

 

As sacolas plásticas possuem menor risco de contaminar alimentos

 

Um estudo realizado pela Microbiotécnica, empresa especializada em higiene ambiental com 25 anos de experiência, apontou que as caixas de papelão usadas, disponibilizadas pelos supermercados, e as sacolas de pano, trazidas de casa pelo consumidor, possuem alto grau de contaminação podendo prejudicar a saúde da população.

A análise comprovou que, em relação às sacolas plásticas, ambas as opções apresentam maior carga microbiana – as caixas de papelão cerca de oito vezes mais para bactérias e 12 vezes mais para fungos, e as sacolas de pano possuem risco quatro vezes superior para bactérias e cinco vezes para fungos.

Nas sacolas plásticas não foi encontrada a presença de coliformes totais, coliformes fecais nem E.coli (Escherichia coli), enquanto em 58% das sacolas de pano havia a presença de coliformes totais. Já nas amostras de caixa de papelão, 80% apresentavam coliformes totais, 62% coliformes fecais e 56% E.coli.  

O campo de estudo abrangeu supermercados de todas as regiões da cidade de São Paulo com a seguinte sistemática: O Bureau Veritas coletou 50 amostras de cada tipo de embalagens (sacolas plásticas, caixas de papelão usadas e sacolas de pano). As sacolas de pano foram obtidas junto aos consumidores para garantir que já tinham sido utilizadas. As amostras de sacolas plásticas e caixas de papelão usadas foram coletadas nos caixas, onde ficam à disposição dos consumidores, e encaminhadas ao laboratório para análise.

Veja o estudo completo no link: http://migre.me/79h0m