segunda-feira, 21 de março de 2011

Cidade de Ibiporã dá exemplo em reciclagem

Em uma grande demonstração de que a EDUCAÇÃO é o principal passo a uma conscientização para um futuro melhor através da reciclagem, a cidade de Ibiporã no Paraná, recicla quase todo lixo que produz.

Matéria do programa Repórter ECO da TV Cultura do dia 20/03/2011

Cidade de Ibiporã, no Paraná, dá o exemplo e recicla quase todo lixo que produz
Para dar um destino correto ao lixo, conforme determina a lei nacional de resíduos sólidos, e garantir qualidade de vida, moradores de Ibiporã, no Paraná decidiram agir. O município com 48 mil habitantes mantém alma do interior. E quando o assunto é o tratamento do lixo fica anos à frente de muita cidade grande.

Em 1985,os moradores de Ibiporã acordaram para necessidade de separar o lixo. A Usina de reciclagem, uma das primeiras da região, funcionou durante 18 anos e depois foi abandonada. Em 2009, a coleta seletiva recomeçou e mobilizou quase 100% das casas. Uma cidade inteira unida por causa da falta de espaço.

Entrevista cedida por Miguel Gardini - Diretor de Limpeza Pública de Ibiporã, estado do Paraná:
"O aterro foi feito para durar 15 anos, durou 3 anos porque não havia coleta seletiva de qualidade, não havia trabalho de educação ambiental."
O esgotamento do aterro gerou uma nova atitude dos moradores com o suporte da educação ambiental por uma empresa especializada no assunto.


Entrevista com Fábio Cavazzotti - jornalista e educador ambiental:
"Nós batemos de porta em porta levando material, treinando pessoal de cursos técnicos de meio ambiente, levando o cronograma da coleta, panfletos que explicavam qual o tipo de resíduo a pessoa passaria a separar e fizemos teatro nas escolas, trabalhamos muito com crianças.

Na casa de dona Geralda casca de legumes, restos de alimentos tem lugar certo. O lixo orgânico e os materiais recicláveis são separados.
Cada residência ganhou um imã de geladeira. Ali são indicados os dias de coleta de lixo durante a semana. Hoje das 30 toneladas produzidas diariamente pela população apenas 5 mil quilos vão parar no aterro sanitário. As 25 toneladas restantes são transferidos para essa empresa em londrina, que recicla o material. Trabalho duro feito por gente como Maria. A ex-catadora aprendeu que é possível gerar dignidade a partir do lixo.


Entrevista com Maria das Graças Bispo - trabalhadora de Usina de Reciclagem:

"Quase nada é perdido. Orgânico vira adubo. latinha vem em forma de outra coisa para a sua mesa. vidro é limpo, esterilizado e volta pra sua mesa. Papel vira outra coisa. caixa de leite vira telha, pet vira vassoura. Só falta a gente ter mais consciência do que nós estamos fazendo com a Terra.”
Mãos cuidadosas separam o orgânico na usina. Montanhas de resíduos são acumuladas na compostagem. Em 3 meses, o que era resto está pronto para nutrir o solo. 50 toneladas de adubo por dia.


Entrevista com Fernando Oliveira - gerente da Usina de Reciclagem:
"Isso é o futuro. É o que a gente vê como futuro. Tudo o que era enterrado gerava chorume, um passivo ambiental muito grande. Hoje volta para a sociedade de outra forma.” Adubo que alimenta plantas e árvores das praças de Ibiporã.

Entrevista com José Maria Ferreira - prefeito de Ibiporã-Paraná:
"Nós não só economizamos a questão da matéria prima em si, mas nós economizamos energia, transporte, menos poluição. Tudo é mitigado em função da coleta seletiva."

BELO EXEMPLO A SER SEGUIDO POR TODOS MUNICÍPIOS DO BRASIL.

O vilão é e sempre será o ser humano. O lixo não chega a natureza sem as mãos do ser humano. Reciclagem... um ato de educação.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O terremoto no Japão e as sacolinhas de plástico dos ecologistas

O ser humano acha que pode mudar a Terra, destruir o planeta e às vezes até usa o termo correto, mudar a face da Terra. E é só a face mesmo, superficialmente, apenas um cosmético que em nada influi nas transformações desse corpo celeste.
Somos apenas passageiros de uma massa instável que não toma conhecimento de nossa presença e qualquer acomodação sua pode nos exterminar, como já deve ter ocorrido incontáveis vezes na camada externa desse globo e de outros planetas espalhados pelo infinito universo.
A tragédia no Japão é apenas um lembrete disso.
Fico um tanto atônito quando ouço ecologistas alarmistas e e cientistas discorrendo sobre a ação daninha do homem contra a natureza. Quanta empáfia!  Se pudesse, a Terra sorriria com ironia, balançando a cabeça.
Que pretensão tola... Tudo o que podemos fazer hoje com a avançada tecnologia que temos para nos protegermos das rotineiras acomodações estruturais do planeta, não difere das medidas tomadas pelos homens das cavernas: correr para fora da toca, subir em pontos mais altos, esperar e torcer.
Até quando se trata dos problemas causados pelo homem contra ele mesmo -e que a Terra solenemente ignora - demonstram os humanos uma enorme falta de conhecimento da espécie e seu proceder.
Perdem tempo em gritar contra os plásticos, por exemplo: demorarão 300 anos para se dissolverem! E aí, lá vai a Dona Maria com a velha sacolinha de pano retirada do baú, crente que está fazendo sua parte para salvar o planeta...
Caros ecologistas de plantão, prezada Dona Maria, senhores cientistas: 300 anos, pode ser, mas com a tecnologia atual, beócios! (Dona Maria à parte) daqui 50 anos - se ainda estivermos aqui - será diferente e o problema estará resolvido!
Para que serve o progresso e a ciência humana? Para ir complicando cada vez mais a vida e para resolver os problemas criados por esse mesmo progresso... As reservas e petróleo vão acabar um dia! Nem irão. Antes disso já teremos outras formas de combustível, outras formas de locomoção que não esses ridículos motores à explosão, que matam os extraterrestres de tanto rir.
Deixem de arrogância sobre nossa importância no Universo, de medo desnecessário acerca do futuro e aproveitem a vida, a família e as sacolinhas do supermercado.
Somos apenas um ligeiro bolor na crosta terrestre...
Créditos: p.a.marangoni (escritor, ex FAB, Legião Estrangeira Francesa, Legião Espanhola, Comandos Angola, Resistência Moçambicana, Forças Especiais Rhodesia).

A atualidade sem preocupações em ser "politicamente correto", esta prática que transforma a verdade em um teatro ensaiado ao gosto vigente.

terça-feira, 15 de março de 2011

Você sabia?

A produção de plástico corresponde a 4% da extração mundial de petróleo. E a sacola feita de polietileno virgem traz vários benefícios: elas são práticas, higiênicas, inodoras, neutras e podem ser reutilizadas. No descarte de lixos, as sacolinhas ajudam a reduzir a proliferação de doenças e a atração de insetos e ratos, garantindo a saúde pública.

O plástico em contato com a terra ou água é inerte, não polui nem contamina solos. Por ser 100% reciclável, pode ser transformado em novos produtos ou em energia, desde que descartado corretamente. O problema está na atitude das pessoas, que não utilizam nem descartam as sacolas como se deve, e não nas pobres sacolinhas.

O vilão do meio ambiente é o desperdício.

Pesquisa indica que 71% dos brasileiros elegem as sacolas plásticas como a forma ideal para levar as compras. O saco de papel sumiu do mercado por rasgar fácil. Além disso, um estudo concluiu que, se as embalagens plásticas sumissem, o peso do lixo doméstico aumentaria em 404%, o uso de energia seria 201% maior e o custo das embalagens cresceria 212%.

Fonte: ME (Mundo Estranho) - Planeta Sustentável

sexta-feira, 11 de março de 2011

Saco plástico causa menos danos que ecobags, diz relatório

Pesquisa inédita do governo britânico indica que sacolas de plástico podem não ser vilãs ecológicas.
Tão odiadas por ambientalistas e rejeitadas por alguns consumidores, as sacolas de plástico PEAD (polietileno de alta densidade) causam menos impacto ambiental do que as matérias-primas das ecobags, além de emitirem um terço de C0² em comparação às sacolas de papel.
O relatório é da Agência do Meio Ambiente britânico e foi divulgado pelo jornal britânico "The Independent" no dia 27/02/2011.
O relatório queria descobrir qual dos sete tipos de sacos pesquisados tem o menor impacto ambiental na poluição causada pela extração das matérias-primas, produção, transporte e eliminação.
Segundo os pesquisadores, o “PEADteve o menor impacto ambiental entre as opções de uso individual em nove das dez categorias.
Crédito: Páginas Ambientais
Matéria completa: clique aqui texto do site Páginas Ambientais.
Matéria original: clique aqui "The Independent"  texto em inglês.

terça-feira, 1 de março de 2011

Mandalas de sacolas recicladas

A artista Virginia Fleck faz mais do que reciclar e decorar, ela cria mandalas para meditar.
Com sacolas de plástico ela cria essas mandalas coloridas, que pode decorar tanto ambiente externo como interno.
Lindas Mandalas feitas com sacolas de plástico. Mais uma sugestão para decorar com material reciclado.
Veja no blog.craftzine.com

Agindo em prol do ambiente

Reciclar Sacolas Plásticas é agir em prol do ambiente.

As sacolas plásticas têm sido abominadas publicamente e pouca gente ou, ninguém, ainda teve a coragem de ir a público para defendê-las. O que temos visto e ouvido é que:
  • Sacolas plásticas entopem os bueiros;
  • Sacolas plásticas causam mortes de animais;
  • Sacolas plásticas contribuem para a poluição dos oceanos.
Enfim. São muitos problemas e problemas sérios.

Mas há uma verdadeira lista de coisas que podem ser feitas com elas em termos de reciclagens. Veja a seguir:
  • Produção de bolsas de plástico por meio de uma técnica de crochê;
  • Produção de objetos artesanais por meio de uma técnica na qual se emprega sacolas plásticas, papel manteiga e ferro elétrico. A técnica inclui a fusão de materiais e posterior costura, permitindo a criação de peças que podem ser usadas na produção de outros objetos, incluindo outras sacolas mais resistentes ou ecobags;
  • Produção de tapumes ecológicos para obras;
  • Produção de porta copos;
  • Produção de sacos retornáveis, para acondicionamento de lanches;
  • Produção de flores de plástico.
  • Luminárias feitas a partir de sacolas plásticas.
  • E muito mais. Existem milhares de dicas na internet.
Portanto, reciclando as sacolinhas plásticas também é possível combater a grande degradação ambiental que elas provocam, bem como os problemas de saneamento básico já citados.

Que saída temos?

Uma dessas saídas é, justamente, a reciclagem. É a mais viável também. O que falta é divulgação e incentivo para tal procedimento reciclável.

Dessa forma, quanto mais reciclamos, menos lixo plástico ocupará espaço nos aterros sanitários, nos bueiros, e nos manancias de água como córregos, rios, lagos, represas, mares e oceanos.

E como diz uma música muita cantada pela banda Titãs: “As flores de plástico não morrem”





Flores feitas de
sacolinhas plásticas