terça-feira, 31 de julho de 2012

Supermercados são obrigados a distribuir sacolas biodegradáveis

Determinação da Justiça começa a valer a partir desta segunda-feira 30/07/12.

O Tribunal de Justiça determinou que, a partir desta segunda (30), todos os supermercados vinculados a Associação Paulista de Supermercados (APAS) distribuam gratuitamente sacolas biodegradáveis para os consumidores. A Justiça também oferece como opção embalagens de papel.

A APAS está orientando todos os supermercados a cumprirem a decisão da Justiça, mas afirma que irão recorrer da sentença.

É direito do consumidor receber embalagens para transportarem suas compras, nesse caso, o Procon de São Paulo irá fiscalizar se a determinação da justiça está sendo cumprida, mas não fiscalizará se as sacolas são biodegradáveis ou não.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Plástico Bolha direto do fabricante

terça-feira, 24 de julho de 2012

Sacolas Plásticas - Consumo Responsável

Com campanha educativa, Rio Grande do Sul dá exemplo de sucesso no consumo responsável de sacolas plásticas.

Enquanto as sacolas plásticas voltam a ser distribuídas, após decisão judicial, pelos supermercados de São Paulo, o varejo gaúcho dá o exemplo, construindo coletivamente uma solução que não prejudique os consumidores, que seja economicamente interessante para os supermercados e para a indústria e que promova a preservação ambiental.

Na segunda-feira, 02/07/12, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), o Ministério Público do Estado e a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS) assinaram termo de cooperação que deflagra a campanha “SACOLA BEM UTILIZADA AJUDA O MEIO AMBIENTE”, baseada em ações de educação ambiental e de promoção do consumo responsável.

Em 2011, uma pesquisa do Instituto Segmento apontou que 81% dos gaúchos eram contrários ao fim imediato das sacolas plásticas. O presidente da Agas, Antônio Cesa Longo afirmou que, se o Rio Grande do Sul adotasse a mesma medida, cada família gaúcha seria onerada, em média, em R$ 15 mensais para a aquisição de sacos plásticos de lixo. “Na prática, estaríamos somente transferindo a conta para o consumidor, sem qualquer benefício ao meio ambiente”, disse.

A proposta não é exclusiva aos supermercados. Para o presidente da Fecomério-RS, Zildo De Marchi, a educação dos consumidores passará, também pela conscientização de todo o comércio gaúcho. “A intenção é criar uma consciência coletiva, mostrando que a classe empresarial está alinhada à questão sustentável e preocupada com o meio ambiente”, afirma Marchi.

Outro organizador e principal proponente das reuniões que desencadearam no lançamento do projeto, o Ministério Público Estadual ingressou na campanha para colaborar na busca por soluções que atendessem à população e fossem comprovadamente eficazes na redução de danos à natureza. “Buscamos promover uma ação que assegure a proteção aos direitos do consumidor e a preservação ambiental, construídas pelos segmentos sociais”, explica a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (CAOCONSUMIDOR) do Ministério Público Estadual, Têmis Limberger.

Em total comunhão com esta proposta e com base em dois meses de debates e análises de estudos técnicos, o governador do Estado, Tarso Genro, assinou o decreto que regulamenta a Lei Estadual nº 13.272/2009, que proíbe a disponibilização de sacolas plásticas por supermercados e outras casas de comércio fora dos padrões estabelecidos pela norma nº 14.937 da ABNT.

A idéia é oferecer ao consumidor um material mais resistente, visando a evitar a sobreposição de sacolas no transporte dos volumes mais pesados e promover a reutilização. Com isso, há um uso de menor quantidade de matéria prima e há uma contribuição efetiva na preservação ambiental.

A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, juntamente com o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) acompanham os trabalhos de promoção do uso responsável de sacolas plásticas no Rio Grande do Sul desde 2008, quando a AGAS tornou-se signatária do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, ação que tem mostrado resultados concretos de redução no desperdício no decorrer dos anos. “Parabenizamos o trabalho realizado no Rio Grande do Sul e temos convicção de que se trata de um modelo equilibrado e efetivo em prol da sustentabilidade, que deveria ser aplicado em todo o país”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida e do INP.