sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Plástico oxi-biodegradável


O que é plástico oxi-biodegradável?  

Trata-se de um aditivo que, acrescentado aos processos convencionais de  transformação de polietileno ou polipropileno, numa proporção média de 1 % da matéria-prima bruta, possibilita a produção de sacolas plásticas com  acelerado processo de degradação.


Como age?

A ação do produto é simples, ele começa a trabalhar quando o plástico é descartado, fragilizando, sob condições comuns do ambiente, as ligações entre as moléculas de carbono e hidrogênio que formam o plástico.

Quanto tempo demora até se degradar completamente?

Uma vantagem importante do plástico oxo-biodegradável é que pode ser programado para se degradar no período de tempo que for necessário. O prazo de duração médio de um saco de plástico é cerca de 18 meses. Durante esse período os sacos são reutilizados com frequência para as compras ou como sacos de lixo, etc.. (Veja imagem abaixo).

  
Deixa resíduos nocivos?

Não. O plástico oxo-biodegradável passa todos os testes normais de ecotoxicidade, incluindo a germinação de sementes, crescimento de plantas e sobrevivência do organismo (dáfnias, minhocas) feitos em conformidade com os padrões nacionais ON S 2200 e ON S 2300.


Importante saber...

A adição do agente acelerador de degradação em nada compromete as propriedades como a resistência dos materiais e não tem restrições quanto a impressão ou o acabamento da embalagem, além disso o plástico continua sendo reciclável.

É preciso deixar claro também  que a sacola não vai se esfacelar na mão do consumidor se ela tomar chuva ou ficar no sol, pois a degradação ocorre a partir de uma exposição prolongada a esses fatores.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Plástico 100% reciclável

Já faz tempo que o plástico é parte integrante de nossas vidas, estando presente em um número incomensurável de objetos e coisas por nós utilizados: embalagens, saquinhos de lixo, objetos de uso pessoal, garrafas de refrigerantes e uma infinidade de objetos.

O plástico tem tido sua utilização cada vez mais desenvolvida em todos os setores industriais e por sua versatilidade e propriedades físico-químicas, tem substituído, com vantagens, a madeira, os metais e as ligas metálicas, o vidro e o papel, as fibras vegetais e animais, pois muitos deles já estão escassos na natureza ou tem um custo de produção bem mais elevado.

O plástico em contato com a terra é inerte e não polui. É 100% reciclável, transformando-se em novos produtos ou em energia, preservando assim nosso recursos naturais.

Conscientes da preocupação mundial que atualmente vem se intensificando, desenvolvemos produtos alinhados com os esforços que vem sendo desenvolvidos atualmente nos países mais avançados.

Pesquisas realizadas em institutos e universidades de vários países comprovam que o uso do plástico tornou-se essencial para redução da poluição ambiental.

Veja alguns motivos:

Economia de energia elétrica: O plástico gasta 32 % a menos de energia e água para ser produzido em relação ao papel; reciclar 1 tonelada de plástico significa economizar 130 kg de petróleo.

Redução da Exploração Florestal: ao substituir o papel, o papelão e a madeira na fabricação de embalagens;

Diminuição de Rejeitos Sólidos: as embalagens plásticas são responsáveis por apenas 5% a 7% do peso dos lixos domésticos. Caso as embalagens plásticas fossem totalmente substituídas por papel, madeira, vidro ou metal, acarretaria nas seguintes conseqüências:

• Quadruplicação do peso dos rejeitos.
• Duplicação do volume dos rejeitos.
• Duplicação do consumo de energia.
• Duplicação dos custos.


No transporte de mercadorias: Devido a sua maior leveza a utilização do plástico resulta em menor consumo de combustível.
Exemplo: Um caminhão que carrega água mineral em garrafas de vidro está na verdade transportando 57% de água e 43% de vidro, em seu peso total. Porem se forem utilizadas garrafas plásticas, passará a transportar 93% de água a apenas 7% do peso em embalagem.

Isso apresenta uma economia de 39% de combustível, sendo que a emissão de poluentes dos escapamentos destes veículos também diminui na mesma proporção.

Redução de espaço de armazenamento: As embalagens plásticas são leves e compactas, por isso, em alguns casos chegam a reduzir em até 92% a utilização de espaços para estocagem.

Redução da poluição: A produção de objetos feitos em plástico causa menos poluição que a fabricação de produtos similares fabricados em outros materiais.

Tudo isso, faz do plástico hoje a melhor alternativa para a preservação do meio ambiente.

                                                100% RECICLÁVEL

Sacolinhas viram bancos, cercas...

Mais uma prova que o material utilizado na produção de sacolas plásticas pode ter outras utilidades viáveis e ecologicamente corretas. Basta descartarmos corretamente nossos resíduos.

Através da descoberta do engenheiro químico formado em 2008 pela FEEVALE, Diego Rafael Bayer, o material antes poluente e descartado na natureza se transforma em bancos, cercas, floreiras, apoio para os pés e até deck de marina.

Veja a imagem ao lado.
  
A pesquisa iniciou-se como um trabalho acadêmico e hoje é desenvolvida sob a coordenação do engenheiro institucionalmente pela FEEVALE na Oficina Tecnológica no Campus II.

O insumo utilizado é descartado por uma indústria de sacolas do Vale dos Sinos - RS e se transforma em um material bastante rígido, ao qual foi apelidado de “tábua ecológica”.

Para produzir um quilo da “tábua” é necessário o equivalente a 200 sacolas de plástico. Após passar por um processo, as sacolas se transformam em material bastante resistente, que como conta Bayer, apesar de haver divergências sobre o tempo real da decomposição do material, ele dura seguramente várias décadas.

 "O objetivo é demonstrar para as pessoas que é fácil e barato reciclar esse material, que existe numa quantidade enorme no meio ambiente", explica o engenheiro. As possibilidades de utilização da tábua ecológica são várias, mostrando-se também um material versátil.

Algumas aplicações podem ser conferidas em bancos, floreiras e cadeiras do Campus II da FEEVALE. Além disso, foram confeccionados também 100 apoios para os pés de funcionários que trabalham sentados, o que contribuiu para a melhoria ergonômica dos postos de trabalho. O sucesso do objeto fez com que o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da Instituição encomendasse mais 100. Em Angra dos Reis, no litoral fluminense, 4.200 barras do material podem ser vistas em uma marina.

Os custos fazem com que as empresas reciclem, pois transformam custos em ganhos. No entendimento do coordenador do curso de Engenharia Industrial Química da FEEVALE, Ramon Fernando Hans, "a indústria, além de deixar de gastar com armazenamento dos resíduos, tem um ganho econômico e social ao reciclar e vender aquilo que seria descartado".
Hans salienta também que, além de lucrar com o material o meio ambiente é preservado, e ao criar um produto reciclado a empresa está racionalizando matéria-prima. "No caso da tábua ecológica, ela substituiu a madeira das árvores", acrescenta.

O assunto da reciclagem passou a rondar os bancos acadêmicos, pelo negocio lucrativo que é. Por isso, na FEEVALE foi criada uma área específica no tema. Gerenciamento Ambiental e desenvolvimento de matérias-primas fazem parte do curso de Engenharia Industrial Química. O curso que foi implantado em 1999 vem colocando no mercado profissionais desde 2003. De acordo com Ramon Hans, a oferta de profissionais, porém, é muito baixa em relação à demanda do mercado. "Só se preocupar não basta, as empresas precisam de profissionais capacitados que pensem tecnicamente a gestão dos resíduos", aponta o professor. Ele explica que determinadas idéias que aparentam serem boas podem ter o efeito inverso no meio ambiente, como por exemplo, pegar borracha descartada e misturá-la ao concreto para a construção de casas. Com a água da chuva, a casa pode virar uma usina de poluição, e acabar depositando material tóxico no solo.

Palavra de engenheiro agrônomo.

Copos descartáveis, Sacolinhas plásticas, Garrafas pet – Realmente poluem?

Falar que estes itens POLUEM O AMBIENTE é o mesmo que falar QUE CHOCOLATE ENGORDA. Assim como chocolate não engorda (quem engorda é quem o come), copos descartáveis, sacolinhas plásticas, garrafas pet e outros itens EFETIVAMENTE NÃO POLUEM.

Como coisas inanimadas que são, só vão para a natureza descartados inadequadamente pelo homem; portanto quem polui é o homem que descarta estes produtos em locais e de forma inadequados. Na minha opinião, ser contra as sacolinhas de supermercado, copos descartáveis, garrafas pet, etc.. é uma grande hipocrisia pois os cidadãos, não acondicionando seus resíduos nas sacolinhas plásticas, irão adquirir sacos de lixo, plásticos, continuando o mesmo princípio poluidor, perpetrando assim, um ato falho.

Como se costuma dizer, no popular, ser contra as sacolinhas de supermercado, é trocar seis por meia dúzia. No caso das sacolinhas, o que resolveria: sacolas de papel? Sacolas retornáveis? Sacolas de material biodegradável? NADA DISTO RESOLVE!!! Pois como já falei e re-falei, o cidadão continua a poluir de outra forma, acondicionando lixo orgânico e reciclável em sacos plásticos para lixo.

Então: o que resolve? Com relação aos copos descartáveis minha opinião é a mesma. Já pensou a seguinte situação: “Amanhã, na reunião, os participantes deverão trazer copos de casa, pois não serviremos líquidos em copos descartáveis”; ou ainda: “Amanhã, na reunião serviremos cerveja, que deverá ser tomada na própria garrafa, ou tubaína, pois não encontramos outras bebidas que não são acondicionadas em recipientes plásticos.” Absurdo, não? Pois é: copos e garrafas são objetos inanimados e portanto não tem a capacidade de se atirarem nos rios, mares, ruas e natureza em geral. Quem faz isto é o homem.

Quem polui é quem joga objetos de difícil degradação, em locais inadequados. Então: o que resolve? Volta à baila a mesma pergunta. E a resposta é de muita simplicidade: E D U C A Ç Ã O.

Só resolveremos este assunto com educação e não com atitudes hipócritas, com escopo puramente demagógico de “aparecer” como ambientalmente correto, politicamente correto. Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. Quem disse isto não foi um militante de nenhum partido ambientalista; nenhum ambientalista da atualidade, foi simplesmente PITÁGORAS (Pitágoras de Samos (580 a.C. – 497 a.C.) foi um filósofo e matemático grego. É considerado um dos grandes matemáticos da Antiguidade) Só que educar dá muito trabalho! Não rende dividendos políticos! Então estes pseudo ambientalistas que se preocupam com os efeitos, deveriam começar a se preocupar com as causas. Reciclar significa economia de energia.

Reciclar significa reaproveitar de forma adequada algo que na sua forma original, não é adequada a ser despejada no lixo. Além da reciclagem existe a reutilização. Você sabia que derreter ISOPOR com gasolina resulta em uma cola de ótima qualidade? Garrafa pet serve para o fabrico de vassouras ou para integrarem a composição de alguns tipos de tecidos? Sacolinhas de supermercado podem se transformar em novos produtos, tais como fitilho e até vigamento de telhados?

Pois é, tudo tem que ter o destino correto. Já pensou se você tiver 10 quilos de ouro nas mãos e os jogar ao mar? Para que serviu este ouro? Não irá poluir, mas não será nada feito com ele. Portanto, para finalizar repito: o que é mais importante é o COMO, não o O QUE.
Fonte: Fernando Luis Ramos de Souza Faria, Engenheiro Agrônomo. Cananéia/SP